Mobilizações na criação escultórica e as suas influências históricas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Amador, Arthur Calheiros
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/93/93131/tde-04032020-152334/
Resumo: Esta tese apresenta o levantamento histórico de algumas mudanças ocorridas na linguagem escultórica durante o transcorrer do século XX e neste início do século XXI, mostrando como essas transformações são importantes para se fazer e compreender a escultura. Para colaborar com este levantamento histórico foi parte fundamental do trabalho realizar uma pesquisa in loco na exposição Skulptur Projekte Münster em 2017 na Alemanha, assim como estagiar na Universidade do Porto, Portugal, no Programa de Mestrado em Arte e Design para o Espaço Público, experiências que colocaram em operação o entendimento de como as referências históricas influenciam o conhecimento sobre o que é a escultura contemporânea e também como estas ressoam nas práticas artísticas. Entrar em contato com esse conteúdo histórico, outros artistas e pensadores e implicado com o método cartográfico, o ato de pesquisar mobilizou também a criação artística e a pesquisa minuciosa de imagens, ativando outros campos de trabalho para além dos estudos teóricos. O fazer escultórico emergiu como parte fundamental desta pesquisa e o caminho percorrido refere-se principalmente à busca para adensar o entendimento desta linguagem. Deste modo, numa outra etapa do processo de pesquisa, a partir da observação e análise de uma série de esculturas realizadas por este artista pesquisador, foi possível compreender outras possibilidades na produção escultórica/artística para além do que vinha sendo buscado com sua proposição inicial, com desdobramentos e apresentação de uma exposição na Universidade do Porto. São os processos durante o fazer da obra de arte e as suas deambulações o que mais enriquecem a obra depois de finalizada. Estar aberto a esses acidentes de percurso permite a realização de novos projetos. Deste modo, criação, estudos históricos e conceituais, acompanhamento de artistas e do próprio processo de criação operaram uma contribuição original na integração de conhecimentos e instauraram novos domínios nos estudos escultóricos e na produção artística.