Nem erudito, nem popular: por uma identidade transitiva do violão brasileiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Llanos, Carlos Fernando Elías
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27157/tde-25072018-154131/
Resumo: A pesquisa apresenta o violão enquanto instrumento musical chave de leituras sociais, e sua performance enquanto dado etnográfico. Foram feitos questionamentos em torno da dimensão ideológica do assim chamado \"violão brasileiro\": a construção do(s) seu(s) discurso(s) e as relações de poder que implicam pensar em sua historiografia. Numa abordagem qualitativa, a tese baseia suas aproximações nas análises de teorias etnomusicológicas sobre os instrumentos musicais, numa amostra de teses e dissertações brasileiras focadas no violão, e entrevistas em profundidade com intérpretes, compositores, professores, luthiers, pesquisadores e jornalistas. Como resultado, nessa sistematização de atores, acepções e apropriações que o termo \"violão brasileiro\" suporta, apresenta-se categorias e modelos analíticos para compreender essa teia de instâncias sociais oriundas de uma \"memória dos cordófonos dedilhados\", memória esta reconhecida posteriormente no violão e que batizamos de \"identidade transitiva\".