A coordenação bimanual ao violão : um estudo experimental com estudantes de graduação e pós-graduação em música

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Simões, Renan Colombo
Orientador(a): Wolff, Daniel
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/197882
Resumo: Coordenação Bimanual ao Violão (CBV) é a ação conjunta das duas mãos do violonista na produção de notas, responsável pela qualidade individual de cada nota e pelo legato entre estas. Com vistas à análise quantitativa dessa questão, objetivamos investigar a CBV através de seus indícios nos registros em áudio coletados. Para tal, procedemos com a realização de estudos observacionais e um experimento com violonistas estudantes de graduação e pós-graduação de três instituições de ensino de diferentes regiões do Brasil. Em nossa revisão de literatura, discutimos os termos coordenação e sincronização e abordamos a coordenação bimanual de instrumentistas, o comportamento motor das mãos e a CBV nos métodos de violão. Após isso, apresentamos a construção metodológica da pesquisa, abordando elaboração, realização, resultados e discussão dos dois pilotos observacionais realizados e a metodologia do Experimento Final, que compreendeu 11 sujeitos. Apontamos os seguintes resultados: os exercícios técnicos propostos, que evidenciam a consciência do ritmo da mão esquerda, melhoraram a CBV dos violonistas; as combinações que abordam os dedos 3 e 4 são mais propensas a dificultar a CBV; houve melhor CBV ao iniciar o trecho com o dedo indicador ao invés do médio; a combinação que abrange 4 casas (4-1) apresentou pior CBV em relação às que abrangem 2 (2-1, 3-2 e 4-3) e 3 (3-1 e 4-2) casas. Acreditamos ter elaborado uma forma satisfatória de mensurar a CBV, que pareceu corresponder à realidade do fenômeno. Quanto aos resultados, demonstraram certa recorrência e refletiram quase todas nossas hipóteses.