Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Ribeiro, Ana Carolina Carmona |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16135/tde-11122023-112427/
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Resumo: |
O presente estudo discute a centralidade da vegetação e de categorias a ela relacionadas como paisagem e natureza na produção literária, artística e paisagística do modernismo paulista das décadas de 1920 e 30. A partir de obras de importantes artistas e intelectuais do período, a exemplo de Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Raul Bopp, Blaise Cendrars, Tarsila do Amaral, Anita Malfatti, Lasar Segall, Mina Klabin Warchavchik e Flávio de Carvalho, investiga como as plantas, enquanto verdadeiros símbolos vegetais, apontam para novas relações entre natureza e cultura; ajudam, ainda, a desvelar as contradições de um processo de modernização marcado por conflitos e desigualdades, e contribuem para a libertação de uma série de recalques históricos, sociais e étnicos presentes na sociedade brasileira. Com base em revisões bibliográficas e em um extensivo levantamento botânico-pictórico realizado em gravuras, pinturas, desenhos, poemas, romances, fotografias e projetos, nos quais aparecem dezenas de plantas , fez-se uma reflexão sobre os significados e as formas de representação de cinco espécies ou famílias botânicas, correspondendo aos cinco capítulos desta tese. Assim, o trabalho faz o seguinte movimento: do café (Coffea arabica) à vitória-régia (Victoria amazonica), passando pelas palmeiras (Arecaceae), bananeiras (Musa sp) e cactos (Cactaceae). Nesse movimento, a vegetação é lida, vista e sentida ora sob a perspectiva da exploração colonial e da dependência econômica e cultural, ora sob uma perspectiva emancipatória; ora relacionada à civilização à europeia, ora à civilização tropical; ora à cidade modernizada, ora à floresta imaginada virgem; ora à concupiscência masculina, ora à resistência feminina; ora reportando-se aos tempos presentes, ora a tempos ancestrais, entremeados de expectativas de futuro. |