Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Hoette, Susana |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5150/tde-06112012-104238/
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Resumo: |
Introdução: A fração de ejeção do ventrículo direito (FEVD) é um importante fator prognóstico em pacientes com hipertensão pulmonar (HP), porém a sua medida é complicada e demorada devido à complexidade anatômica do ventrículo direito (VD). O TAPSE (Tricuspid Annular Plane Systolic Excursion) é um bom índice da FEVD, mas ele avalia apenas o componente longitudinal da contração ventricular direita. A RVFAC (Right Ventricular Fractional Area Change) parece ser um melhor índice da FEVD por incluir os componentes longitudinal e transversal da contração ventricular direita. O objetivo deste estudo foi avaliar a performance da RVFAC de acordo com a gravidade do acometimento hemodinâmico em dois grupos distintos de pacientes portadores de HP pré-capilar: hipertensão arterial pulmonar (HAP) e tromboembolismo pulmonar crônico hipertensivo (TEPCH). Métodos: 62 pacientes realizaram cateterismo cardíaco direito e ressonância magnética cardíaca em ±72h. As áreas sistóica e diastólica finais do ventrículo direito (ASFVD, ADFVD), a área diastólica final do ventrículo esquerdo (ADFVE) e o TAPSE foram medidos nas imagens de quatro cavidades. A RVFAC (ADFVD-ASFVD/ADFVD) e a relação entre as áreas diastólica finais ventriculares (ADFVD/ADFVE) foram calculadas. Os diâmetros entre as paredes livre e septal (dL-S) e antero-posterior (dA-P) do ventículo esquerdo (VE) foram medidos nas imagens em eixo curto e o índice de excentricidade do VE (IE) foi calculado (=dA-P/dL-S). A FEVD foi calculada a partir de imagens consecutivas de 6mm no eixo curto. . Resultados: A população tinha 58 anos em média, a maioria era do sexo feminino e estava em classe funcional III, 23 tinham HAP e 39 TEPCH. A FEVD apresentou correlações fracas com as medidas hemodinâmicas de sobrecarga e de função do VD. A RVFAC apresentou melhor correlação (R2=0,65, p < 0,001) do que o TAPSE (R2=0,35, p<0,001) com a FEVD e melhor capacidade para estimar FEVD<35% do que o TAPSE (TAPSE: AUC 0,73 e RVFAC: AUC 0,93, p=0,0065). Dividimos a população pela mediana da resistência vascular pulmonar (RVP) e observamos que no grupo com maior gravidade hemodinâmica essa diferença se acentuou: no grupo com RVP<8,5UW (RVFAC: R2=0,66, p<0,001 e TAPSE: R2=0,30, e p=0,002) e no grupo com RVP>8,5UW (RVFAC: R2=0,51, p<0,001 e TAPSE: R2=0,14, e p=0,041). O grupo com RVP>8,5UW apresentou maior ADFVD/ADFVE e maior IE. As correlações da RVFAC e TAPSE com FEVD foram semelhantes entre os grupos HAP e TEPCH. Conclusão: A RVFAC se correlacionou melhor com a FEVD do que o TAPSE tanto no grupo com menor como no grupo com maior gravidade hemodinâmica. No grupo com maior gravidade as correlações da RVFAC com a FEVD foram ainda mais significativas, não havendo diferenças na performance da RVFAC entre os pacientes com HAP e TEPCH. A RVFAC foi um melhor índice da FEVD talvez por incluir o movimento transversal da contração ventricular |