Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Sakamoto, Eliana Takahama |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5141/tde-10052024-170413/
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Resumo: |
Introdução: Crianças com fibrose cística (FC) são caracterizadas por hiperinsuflação pulmonar que pode afetar progressivamente a postura devido a alterações nas estruturas torácicas, escapulares e pélvicas. A elucidação sobre essas associações pode ajudar no desenvolvimento de programas de reabilitação. Objetivos: Avaliar e comparar a postura, força muscular respiratória, capacidade funcional e qualidade de vida (QV) de crianças e adolescentes com FC e controles saudáveis, e investigar a associação entre postura e os valores de espirometria, capacidade funcional, força muscular respiratória e QV em crianças e adolescentes com FC. Métodos: Um total de 43 crianças com FC e 46 crianças saudáveis (grupo controle) foram incluídas neste estudo transversal. A avaliação postural foi realizada por meio do Software de Avaliação Postural (SAPO), a força muscular respiratória foi estimada pela pressão inspiratória máxima (PImax) e pela pressão expiratória máxima (PEmax) e as medidas antropométricas foram avaliadas em ambos os grupos. Resultados: Indivíduos com FC apresentaram alterações posturais, pior desempenho no teste de caminhada de 6 minutos (TC6M) e piores valores de função pulmonar, que foram estatisticamente significativos quando comparados ao grupo controle. Indivíduos com FC também apresentaram menor lordose lombar do que o grupo controle, e foi observada uma leve correlação entre a lordose lombar e a capacidade vital forçada predita (CVF pred) (r=0,407 e p=0,07). Por outro lado, apesar do aumento da lordose cervical nas crianças com FC, não houve diferença significativa em relação ao grupo controle. Dito isso, foi observada sua influência no desempenho do TC6M e na PEmax med/pred (medida/predita) em crianças e adolescentes com FC, indicando que quanto maior a lordose cervical, pior é o desempenho no TC6M (r=0,35, p=0,021) e menor PEmax med/pred (r=0,312, p=0,042). Conclusão: Crianças e adolescentes com FC apresentaram de fato alterações posturais, que podem estar associadas a desfechos de capacidade funcional e função pulmonar. Esses resultados enfatizam a importância do acompanhamento fisioterapêutico na manutenção e prevenção de alterações posturais em crianças e adolescentes com FC |