Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Manfrin, Manfrin |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27156/tde-12112021-092748/
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Resumo: |
Nesta dissertação, proponho, a partir de um processo teórico-prático, a identificação e a elaboração reflexiva de uma prática artística cênica, aqui entendida como desobediente. Registrando o percurso artístico e histórico de artistas transgêneras das artes cênicas no Brasil no século XXI, em paralelo, também analisarei o processo de criação do meu solo autobiográfico, fRuTaS&tRaNs-GRESSÃO: Histórias para Tangerinas e Cavalas-Marinhos , dramaturgia escrita sobre meu processo de transição de gênero. A primeira fase da dissertação tem início com o estudo epistemológico da relação entre corpo, sexualidade e performance, tendo, como referência, os trabalhos abarcados nos estudos de gênero decoloniais, na teoria queer e nos estudos da performance, utilizando, como referência historiográfica, um dos grupos precursores de práticas desobedientes no Brasil: Dzi Croquettes. Em um segundo momento, a pesquisa empreende aspectos da leitura cartográfica, da reconstrução histórica e da análise de obras e trajetórias das artistas brasileiras transgêneras e não-binárias nas artes cênicas do século XXI, por meio da coleta de dados, catalogação e análise de conteúdo de obras e comparativa. Todo este material será aqui apresentado através da 1ª Cartografia Artística Brasil~Trans 2020, situada no capítulo 2. Por fim, propõem-se dois capítulos a respeito de minha experiência performática, resultante de procedimentos de pesquisa participante (experiências performáticas), por meio de duas residências artísticas, realizadas na cidade de São Paulo (SP), com os coletivos Macaquinhos e Improváveis Produções, mapeando as perspectivas desobedientes presentes nesses trabalhos e a análise de minha própria dramaturgia, fRuTaS&tRaNs-GRESSÃO: Histórias para Tangerinas e Cavalas-Marinhos (2019), da Coletiva Profanas. Por meio dessas ações, delineia-se um possível panorama da linguagem desobediente e do processo histórico artístico dos corpos travestigêneres brasileiros do século XXI, evidenciando a inserção desses corpos nas estruturas do campo artístico da estética contemporânea. |