Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Fendrich, Lorena |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22131/tde-23112015-201052/
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Resumo: |
Com o advento da Reforma Psiquiátrica no Brasil, novos espaços de assistência e tratamento vêm sendo constituídos e a família passa a ser entendida como um fator fundamental na recuperação do portador de transtorno mental. Desta forma, compete aos profissionais apoiá- la, orientá-la e fortalecê-la, por meio de ações educativas e de apoio emocional. No entanto, estudos atuais na área apontam que a inclusão da família no tratamento de portadores de transtorno mental ainda não é procedimento de rotina em muitos serviços. O presente estudo teve como objetivo identificar e analisar as possibilidades e barreiras percebidas pelos profissionais de saúde para implantar e manter, na rotina de um serviço de saúde mental, o cuidado às famílias de portadores de transtorno mental. Método: Trata-se de um estudo qualitativo. Para a coleta de dados, foram realizadas duas sessões de grupo focal com os profissionais envolvidos com a criação e manutenção do atendimento familiar em um serviço especializado de nível ambulatorial. Resultados: Os profissionais participantes ressaltaram a importância da família no início do tratamento, e suas necessidades neste momento. Porém, reconheceram que os pacientes e seus familiares participam pouco das atividades de intervenção familiar oferecidas. As barreiras para uma participação mais ativa identificadas nas discussões estão relacionadas à própria família, ao serviço, e aos profissionais, e são semelhantes aos achados de outros estudos nacionais e internacionais. A supervalorização do modelo biomédico está presente em todas as barreiras. Conclusão: Concluímos que o estudo reforçou nossa compreensão sobre a importância da inclusão da família no atendimento de pessoas no primeiro episódio psicótico, e contribui apontando barreiras para efetivar esta proposta |