Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Coutinho, Larissa Cristina de Queiroga Mendonça |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17160/tde-10102018-153711/
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Resumo: |
Introdução: A hemimegalencefalia é uma rara malformação cerebral que envolve o crescimento anormalmente maior de um hemisfério cerebral. Clinicamente, observase macrocefalia, retardo mental, hemiparesia contralateral, hemianopsia e epilepsia intratável. A Esclerose tuberosa é uma doença genética rara, multissistêmica, caracterizada por tumores benignos e manifesta-se clinicamente com epilepsia e atraso cognitivo. A associação das duas patologias é rara, requer acompanhamento multidisciplinar e tratamentos medicamentoso e cirúrgico específicos. Objetivos: Identificar a presença de hemimegalencefalia em pacientes portadores de esclerose tuberosa com epilepsia atendidos no Centro de Cirurgia de Epilepsia (CIREP) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. Realizar revisão de literatura sobre esclerose tuberosa e hemimegalencefalia, assim como a associação entre elas. Material e Métodos: Foi realizada revisão da literatura sobre esclerose tuberosa e hemimegalencefalia e também dos prontuários de pacientes que apresentam associação entre essas patologias. Resultados: Foram analisadas 1534 monitorizações por videoeletroencefalograma (VEEG) em crianças e adolescentes no CIREP. Dessas, 25 apresentavam hemimegalencefalia, e apenas duas com esclerose tuberosa associada. Foram, então, relatados os casos com descrição das etapas de avaliações pré-operatórias, cirurgia para o tratamento da epilepsia, e poslterior seguimento clínico, e também dos exames de imagem, neurofisiológicos e neuropatológicos. Conclusões: A associação entre hemimegalencefalia e esclerose tuberosa é uma manifestação rara, com apenas seis casos descritos na literatura. Contudo, tratandose de associação entre as doenças, a abordagem terapêutica e o seguimento dessas crianças com hemimegalencefalia se modifica, tanto na investigação quanto no acompanhamento clínico das manifestações sistêmicas da esclerose tuberosa. Os dois casos descritos apresentaram espasmos assimétricos, sendo iniciado tratamento com vigabatrina e posterior indicação cirúrgica. |