Fisiologia e morfologia de plantas de feijão sob deficiência hídrica

• Ano de defesa: 2017
• Autor(a) principal: Ferreira, Ana Carolina
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
• Palavras-chave em Português: Phaseolus vulgaris; Estresse; Irrigação; Irrigation; Stress
• Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11136/tde-08012018-102124/

Plantas de feijão sob deficiência hídrica sofrem alterações morfológicas, fisiológicas e hormonais. O objetivo deste estudo foi avaliar e caracterizar variáveis fisiológicas e hormonais de plantas de feijão, de duas variedades, \'IAC Imperador\' e \'IAC Milênio\', condicionadas a diferentes intervalos de irrigação a partir de seu estádio fenológico de pré-florescimento (R5). As plantas foram cultivadas em vasos e submetidas a quatro, oito, doze e dezesseis dias sem irrigação na fase reprodutiva da cultura. Ao final dos períodos de intervalos de irrigação, foram avaliados o teor de água no substrato, conteúdo relativo de água da folha, potencial hídrico da folha, condutância estomática, transpiração, fotossíntese, produção de etileno e produção de prolina. Ao final do ciclo da cultura, avaliou-se a massa de matéria seca de folhas, haste e raiz, e componentes de produção. As plantas dos dois cultivares apresentaram reduções significativas no teor de umidade do substrato, condutância estomática, transpiração e fotossíntese com apenas quatro dias sem irrigação, seguindo em queda até seu décimo sexto dia. A variável produção de etileno apresentou diferença significativa entre os fatores cultivar e intervalos de irrigação, com produções superiores para \'IAC Imperador\'. Não houve diferença estatística entre os cultivares para as variáveis: potencial hídrico da folha, massa de matéria seca de folha e de raiz, número de vagens por planta e produtividade por planta. Os dois cultivares apresentaram diferença para as variáveis etileno, prolina e número de grãos por planta quando submetidos à deficiência hídrica, e portanto, demonstraram desempenho diferentes nesta situação.