Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Damazio, Jessica Machado |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8165/tde-20122024-130530/
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Resumo: |
O ato tradutório, sendo um elo entre dois pontos, o texto fonte e o texto alvo, pode ser visto metaforicamente como um processo de travessia(s), travessia de literaturas, de culturas, de histórias, de valores e de línguas. Considerando que o texto fonte desta pesquisa tem por espaço a migração, não pudemos deixar de ver nosso ato tradutório como uma travessia. Para realizarmos essa travessia, recorremos a três pontos-chave: comentários, método e tradução. Na travessia dos comentários, iniciamos com as ponderações de Antoine Berman (1986) sobre o comentário da obra estrangeira, de Christine Janczur (2015) sobre tradução anotada e comentada, de Adriana Zavaglia, Carla M. C. Renard e Christine Janczur (2015) sobre tradução comentada como um gênero acadêmico, de Marie-Hélène Torres (2017), como um gênero acadêmico-literário, e de Claire Yi-yi Shih (2018), como um gênero híbrido entre um ensaio acadêmico e uma narrativa reflexiva para, a partir de seus pontos em comum, acharmos nossa definição dos comentários. Na travessia do método, apresentamos o método de análise e crítica de tradução de Antoine Berman (1995) que inspirou uma fase do método de tradução comentada proposto por Zavaglia (2020), método que adotamos em nossa tradução. Na travessia da tradução, Antoine Berman (1995, 1995 [1984], 1998, 2011 [1988], 2012) foi o ponto de partida de nossas reflexões para que pensássemos sobre nossa Ideia de tradução, assim como sobre a noção de tradução como travessia e, ainda, recorremos a Silviano Santiago (2000) e Leila Darin (2020) para pensarmos sobre o espaço em que se localiza nossa tradução. O romance Eldorado, do escritor francês contemporâneo Laurent Gaudé, serviu de porto de saída para atravessarmos todos esses pontos |