Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Aquino, Eduardo Silvério de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16133/tde-16102014-103451/
|
Resumo: |
A praia urbana circunscreve um tipo de espaço dotado de um mecanismo flexível para a negociação entre pessoas e lugares, economias e culturas, arquiteturas e cidade, diferenciando-se de estruturas urbanas mais estáveis definidas por edifícios ou infraestruturas. A organização da cidade e a valorização da experiência urbana pode encontrar mais recursos nos fluxos da praia. Fluidez, mobilidade, feedback espontâneo e não-linearidade oferecem alternativas para a estabilidade, a previsibilidade, ou a racionalidade da cidade. Praiapaisagem identifica um espaço caracterizado por uma superfície dinâmica, onde as ações humanas estão em constante transformação, gerando um campo de possibilidades em face à estagnação da vida urbana. Com o olhar situado na complexa experiência da praia este estudo estabelece como hipótese uma matriz para novas direções do desenho urbano como tática espontânea, contestando as convenções da prática tradicional. A praia é aqui entendida não como tipologia, mas como um sistema complexo, integrante da cidade, promotor e organizador da vida, expandindo-se e encolhendo-se simultaneamente aos experimentos humanos em constante movimento. A partir do cruzamento entre arte e arquitetura, e considerando o fenômeno da superfície como fundamento, uma epistemologia é proposta: o mapeamento da transição do objeto da arte (a obra de arte) e do objeto da arquitetura (o edifício) dos seus estados autônomos para o ambiente urbano, tanto em práticas artísticas como em arquitetura indicando uma rede de relações. Usando como referência algumas atitudes específicas das vanguardas do século 20 o trabalho aponta para uma série de estratégias de reordenação da cidade contemporânea e das suas práticas afins. Empenhadas relacionalmente no locus da praia, tais práticas podem ser categorizadas em duas ordens: uma atua diretamente no âmbito da praia; a segunda, apreendendo-se das dinâmicas da praia, volta-se para a cidade, e utilizando-se do conceito de praiapaisagem como estratégia, busca a proposição de um outro desenho, um outro espaço público. |