Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Garbin, Livia Maria |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22132/tde-20052014-195716/
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Resumo: |
Há evidências de que a ciclosporina, imunossupressor utilizado nos transplantes de células- tronco hematopoéticas, impregna nos cateteres de silicone quando os mesmos são utilizados para a sua infusão; podendo a coleta de amostras para dosagem sérica do medicamento por essa via resultar em níveis falsamente elevados. Apesar de já existirem dados comprovando a possibilidade de se coletar as amostras da via do cateter venoso central não utilizada para a infusão, há escassez de estudos e também controvérsias quanto ao melhor momento para realizar o procedimento, assim como divergências quanto ao volume de sangue ideal a ser descartado. Esse ensaio clínico controlado randomizado teve como objetivo verificar o efeito do tempo transcorrido entre a interrupção da infusão de ciclosporina e a coleta das amostras na dosagem sérica do medicamento, em relação à via utilizada para a coleta e ao volume de descarte. Os sujeitos foram aleatorizados em dois grupos. No grupo A, a coleta das amostras em acesso venoso periférico, via do cateter utilizada para a infusão da ciclosporina e via não utilizada para infusão foi realizada imediatamente após a interrupção da infusão do medicamento, sendo que na última a coleta foi realizada após descarte de 5 mL e de 10 mL de sangue. No grupo B os mesmos procedimentos foram realizados, porém cinco minutos depois da interrupção. Participaram 32 sujeitos adultos, a maioria do sexo masculino (68,75%), portadores de leucemia (59,37%), com doadores aparentados (84,37%) e histocompatibilidade total (90,62%). A coleta realizada previamente ao início da infusão da ciclosporina atestou ausência desta no sangue e impregnada nos cateteres. As demais foram realizadas nos 32 sujeitos depois de 24 horas do início da infusão; em 12 do grupo A e 16 do grupo B sete dias depois; e em nove do grupo A e 13 do B 14 dias após iniciado o uso do medicamento. O principal motivo que levou à interrupção da coleta foi a transição da ciclosporina para via oral (71,87%). Inicialmente, nas análises intra sujeitos, a diferença entre a dosagem sérica obtida na via do cateter utilizada para a infusão da ciclosporina e as outras vias foi significativa (p < 0,001), enquanto entre o acesso venoso periférico e via não utilizada para a infusão, independente do volume de descarte, não houve diferença (p > 0,05). Quando realizadas as comparações entre os grupos, não foram observadas diferenças (p > 0,05) quanto à influência do tempo transcorrido entre a interrupção da infusão e a coleta das amostras de sangue, independente da via de coleta utilizada e do volume descartado. Conclui-se que a via do cateter não utilizada para infusão da ciclosporina é segura para ser utilizada na coleta das amostras para dosagem sérica desse medicamento; e o procedimento pode ser realizado imediatamente após a interrupção da infusão, desde que empregada a técnica adequada com descarte de 5 mL de sangue. Assim evita-se que o sujeito, já fragilizado e submetido a um tratamento complexo, seja exposto a mais um procedimento doloroso e associado ao estresse que é punção venosa periférica |