Fatores de degradação ambiental e elementos construtivos na avaliação e monitoramento de escadas no percurso de trilhas no parque estadual turístico do Alto Ribeira

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Kabashima, Yukie
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11150/tde-02082011-133202/
Resumo: A avaliação e monitoramento de trilhas vêm sendo implantados nos últimos anos nas unidades de conservação brasileiras. No entanto, as escadas, como parte do caminho percorrido pelos usuários não são consideradas. Este tipo de infraestrutura ocorre com maior frequência em terrenos acidentados como onde se encontra o Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira (PETAR), local selecionado para o desenvolvimento desta pesquisa. O presente trabalho teve como objetivos descrever e avaliar os fatores que colaboram na degradação dos degraus feitos com troncos de madeira; verificar se essas escadas podem ser avaliadas da mesma forma que o restante da trilha; e com base nos resultados obtidos propor um protocolo preliminar de avaliação e monitoramento deste tipo de estrutura nas trilhas em áreas naturais. Com base nas informações obtidas, procurou-se fornecer subsídio para o manejo de trilhas em áreas naturais, especialmente em unidades de conservação. A coleta de dados detalhados das escadas foi feita em julho de 2010. A análise das informações coletadas em campo mostra que: a) a extensão do segmento de escada influencia na quantidade de afundamentos nos pisos dos degraus; b) a declividade não interfere na intensidade de erosão e empoçamento; c) a ergonomia, apesar de não apresentar correlação com os impactos negativos ao meio, pode interferir na qualidade de experiência e segurança do usuário; d) a insolação interfere na quantidade de poças; e) a presença de cobertura de copas pode auxiliar na minimização de impactos de chuva; f) há a necessidade de melhor capacitação daqueles que trabalham no manejo de trilhas; e g) as escadas necessitam de avaliação e monitoramento diferenciadas do restante da trilha. Para o PETAR, foram selecionados para o protocolo preliminar de avaliação e monitoramento de escadas feitas com troncos de madeira os seguintes indicadores: 1) existência de raízes expostas; 2) rugosidade ou irregularidade do piso que dificulte o caminhamento; 3) presença de trilhas não oficiais e seu motivo; 4) largura do degrau; 5) profundidade do degrau; 6) altura do degrau; 7) distância do segmento de degraus; 8) pontos com maior afundamento no piso do degrau; 9) estruturas de drenagem bloqueadas por queda de vegetação e sedimentação; 10) presença de estrutura de drenagem no topo dos segmentos de escadas; e 11) erosão na base dos degraus.