Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Buosi, Maria Eugenia dos Santos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12139/tde-22012015-155305/
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Resumo: |
O estudo dos impactos das questões socioambientais e de governança corporativa sobre o desempenho financeiro das empresas tem atenção crescente nas últimas décadas. Não há consenso, no entanto, sobre a geração de vantagens competitivas ou custos adicionais às empresas, decorrentes da integração dessas questões às suas estratégias, processos, produtos e forma de se relacionar com suas partes interessadas. As mudanças climáticas surgem nesse contexto como uma questão de endereçamento urgente pelo setor público e privado, e seus impactos sobre a atividade produtiva ainda não são claros, e variam significativamente de acordo com o setor e mercado de atuação de cada companhia. O objetivo desta dissertação é estudar a existência de correlação e relação de causalidade entre o desempenho financeiro e eficiência na gestão de emissões de gases de efeito estufa das empresas do mercado de capitais brasileiro. Para isso, foram analisados os coeficientes de Emissões de Gases de Efeito Estufa em relação à Receita das companhias integrantes do Índice Carbono Eficiente da BM&FBOVESPA, entre os anos de 2010 e 2013. Estes dados foram analisados em relação às principais variáveis econômico-financeiras, utilizando-se regressões univariadas por Mínimos Quadrados Ordinários, MQO, controladas pelo tamanho, risco e setor de atuação das empresas. A partir da análise dos resultados, não se pode afirmar que as empresas menos emissoras incorrem em menor desempenho financeiro. Os resultados, embora sujeitos às limitações do curto histórico e número reduzido de observações, apontam para uma relação negativa entre o coeficiente de emissões e as variáveis de retorno econômico-financeiro, com significância estatística nas regressões em que se utiliza o Retorno sobre o Patrimônio Líquido. Embora ainda sejam necessários estudos mais aprofundados sobre o tema, as indicações são de que as empresas mais eficientes no combate de emissões de gases de efeito estufa no mercado de capitais brasileiros tendem a apresentar um retorno maior para seus acionistas. |