Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Silva, Paula Victoria Sozza |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/59/59134/tde-18112020-110419/
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Resumo: |
Introdução: O ato de pensar diariamente nas escolhas alimentares está muito presente entre os profissionais nutricionistas, bem como em pessoas com transtornos alimentares. Todavia, para o nutricionista o ato de pensar sobre escolhas alimentares está presente em sua rotina de trabalho. É descrito que existe um aumento na prevalência de desordens alimentares nesta classe de profissionais, além de uma pressão para apresentar um peso e imagem corporal dentro dos padrões estabelecidos de beleza e saúde, que por sua vez pode guardar relação com sintomas de ansiedade. Objetivo: Caracterizar e relacionar as variáveis encontradas na população de nutricionistas, quanto as atitudes alimentares transtornadas, componentes da imagem corporal e a ansiedade. Métodos: Participaram 250 nutricionistas clínicos de ambos os sexos. A pesquisa foi online, no qual foram utilizados o Disordered Eating Attitudes Scale (DEAS-short), o Multidimensional BodySelf Relations Questionnaire - Appearance Scales (MBSRQ - AS), o Appearance Schemas Inventory - Revised (ASI - R) e a versão curta do State-Trait Anxiety Inventory (STAI). A correlação de spearman foi utilizada para avaliar a relação entre as variáveis. Resultados: Não foram encontradas médias de pontuações elevadas compatíveis com comer transtornado, insatisfação corporal, investimento excessivo na aparência, preocupação com sobrepeso, autoclassificação elevada do peso e ansiedade, observados através da DEAS-s, do MBSRQ-AS e do STAI. A correlação entre as atitudes alimentares transtornadas e as outras variáveis apresentou um resultado significativo, de modo que foi positiva com IMC, com investimento na aparência, com preocupação com sobrepeso, com autoclassificação do peso e com a ansiedade. E foi negativa com a satisfação com a aparência. Conclusão: Em média, os nutricionistas não apresentaram pontuações compatíveis com atitudes alimentares transtornadas, com aspectos negativos dos componentes da imagem corporal e com a ansiedade. Correlações positivas significativas foram observadas entre as atitudes alimentares transtornadas e o Índice de Massa Corporal (IMC), investimento na aparência, preocupação com sobrepeso, autoclassificação do peso, influência das crenças e dos aspectos socioculturais na imagem corporal e ansiedade. E correlações significativas negativas foram observadas entre o comer transtornado e a satisfação com a imagem corporal. |