A poética errante de Orides Fontela

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Nunes Filho, Wanderley Corino
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8149/tde-13032019-110542/
Resumo: Este trabalho propõe a leitura do livro Rosácea (1986), de Orides Fontela, com o intuito de verificar seu caráter heterogêneo. A obra em questão é composta por cinco blocos bem definidos como se vê pela nomeação das partes, a saber, Novos, Lúdicos, Bucólicos, Mitológicos e Antigos. Muito embora a poeta justifique que se trata de um livro organizado às pressas, observamos que a multiplicidade temática e temporal dos poemas forma uma espécie de panorama de sua obra. A fim de refletir sobre esse assunto, apresentaremos os aspectos formais do livro. Em seguida, lançaremos nosso olhar para os poemas que tematizam a consciência dos impasses de sua produção poética. Propomos também a leitura de outro grupo de textos que apontam para uma tentativa de inflexão por meio do uso da ironia através da paródia de lugares comuns. Em meio a tais discussões, recuperaremos o conceito de sublime na tradição filosófica, com o intuito de verificar se tal noção pode ser aplicada à poesia oridiana, conforme defende boa parte de sua fortuna crítica.