Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Santos, Alice Correa |
Orientador(a): |
Leite, Fabio Pereira Leivas |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia
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Departamento: |
Centro de Desenvolvimento Tecnológico
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/9156
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Resumo: |
Theileriose equina é causada pelo protozoário Theileria equi (T. equi) e adenite equina é causada pela bactéria Streptococcus equi subespécie equi (S. equi), ambas doenças de importância clínica nos criatórios de equinos. O objetivo deste estudo foi compreender a dinâmica da imunogenicidade de vacinas experimentais contra T. equi e S. equi. Foram realizados dois experimentos. O primeiro avaliou a resposta imune a vacinação com vacina experimental contra T. equi, composta da proteína EMA-2 recombinante rEMA-2 de Theileria equi, em equinos machos adultos, éguas gestantes e potros. Foram utilizados 40 animais dessas diferentes classes em área livre de carrapatos. Avaliou-se IgG total específica anti-EMA-2, subisotipos de IgG e transcrição de citocinas nas células mononucleares do sangue periférico (PBMCs) nos animais. Foi realizado desafio com T. equi em potros vacinados e controles, comparando IgG total e subisotipos. Equinos machos adultos e éguas gestantes mantiveram anticorpos anti-rEMA-2 de T. equi até 130 e 140 dias após a vacinação, respectivamente. Os isotipos de IgG detectados em animais vacinados foram IgG3/5, IgG4/7 e IgG1. IL2, IL10, IL12, IL17, IFN-γ, e TNF-α foram as citocinas mais transcritas em PBMCs de equinos vacinados e estimulados com rEMA-2. Desafio com T. equi demonstrou que potros vacinados aumentaram em 33% a IgG total específica anti-EMA-2 quatro dias após a transfusão sanguínea, enquanto controles não responderam. O segundo experimento determinou IgG total e seus subisotipos em éguas gestantes imunizadas com vacinas experimentais contra T. equi e S. equi, bem como a transmissão de imunidade passiva aos potros. Utilizou-se um total de 64 animais, sendo 32 éguas gestantes e seus respectivos potros. As vacinas experimentais utilizadas foram rEMA-2 de T. equi e bacterina de S. equi. Em éguas vacinadas contra T. equi, o maior nível sérico de IgG total detectado ocorreu 14 dias após o reforço vacinal, decaindo 30 dias pós parto, enquanto nas vacinadas contra S. equi, ocorreu 7 dias após o reforço e manteve-se pelo mesmo período. Os isotipos de IgG mais detectados foram IgG3/5 e IgG4/7 para ambos antígenos avaliados. Os anticorpos maternos se mantiveram circulantes até cerca de dois meses de vida. Éguas vacinadas, tanto com antígeno de T. equi como de S. equi, alcançaram níveis de anticorpos específicos e transmitiram perfil de IgG e de subisotipos de IgG semelhantes aos seus potros. Os dados obtidos permitiram compreender a dinâmica das respostas humoral e celular a vacinação contra T. equi, e humoral à vacina contra S. equi. |