Indicadores dos negócios sociais na área da saúde: estudos de casos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Silva, Matheus Roquette Ferrato da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12139/tde-16122013-173426/
Resumo: A questão da saúde é um problema central e ganha destaque na inédita onda de protestos ocorridos em 2013 no país. Isso é ocasionado pelas deficiências de atendimento do Sistema Único de Saúde, utilizado por cerca de 80% dos brasileiros, e pela regulação para soluções privadas. Entretanto, há iniciativas, chamadas de negócios sociais, que utilizam mecanismos de mercado para que as pessoas tenham acesso a medicamentos, tratamentos médicos e odontológicos. Esses empreendimentos atuam na busca por bons resultados financeiros e pelo atendimento de alta qualidade à população carente. Entretanto, os objetivos não são alcançados facilmente, principalmente pela necessidade de monitorar a geração de valor social. Este estudo tem o objetivo de identificar como os negócios sociais na área da saúde lidam com as métricas, principalmente em relação ao impacto social. Foram entrevistados quatro negócios sociais e duas organizações de apoio para entender como essa questão foi abordada e quais foram as principais barreiras. Foi constatado que pouco é feito na análise de impacto, uma vez que o foco das empresas está voltado para a sustentabilidade financeira. Por meio da pesquisa, fica clara a importância da interação com os atores do ecossistema, que contribuem na superação de barreiras e dificuldades na gestão de métricas e, assim, melhoram a avaliação de indicadores. Pelo estágio da gestão de indicadores e pela formação recente desse ecossistema, ainda é precipitado dizer quais serão as consequências da falta de atenção a essas métricas, além de precisar sobre como torná-las ferramentas efetivas de decisões estratégicas - ponto que deverá ser aprofundado em futuras pesquisas.