Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1996 |
Autor(a) principal: |
Jaloretto, Jose Gilberto |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12136/tde-17082022-142429/
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Resumo: |
Com a globalização dos mercados novas formas de gestão dos negócios financeiros internacionais foram desenvolvidas. Isso significou novos desafios aos professionais da área contábil em continuar provendo os administradores de instrumentos gerenciais compatíveis com as novas necessidades e adaptados as novas formas de condução dos negócios bancários internacionais. Tradicionalmente os instrumentos gerenciais de apuração dos resultados das instituições financeiras apresentam estruturas com técnicas que tem sido utilizado largamente. Porem e principalmente do mercado financeiro mundial, cada dia mais complexo e competitivo, vem exigindo cada vez maiores esforços no sentido de adequar esses modelos para continuarem oferecendo condições de apoio a decisão. A administração de um banco transnacional demanda uma série de complexos sistemas de controle e acompanhamento de gestão, pois o banco acaba fazendo parte do sistema financeiro de cada país onde mantem uma dependência externa e agregando, a cada agenda instalada em um país diferente, seu próprio conjunto de regras e padrões, ditados pelas autoridades e pelos costumes locais. Essa diversidade de normas e procedimentos formam as características especiais de funcionamento de uma rede de agendas no exterior, em que se concentram as maiores preocupações para o correto monitoramento das decisões de gestão. Em função das características especiais de operacionalização das agendas externas, a mobilidade dos capitais, o nível de exigências em termos de risco-cliente, o risco-pais e os níveis de alavancagem, determinam o conteúdo de suas demonstrações contábeis. Muitas vezes descaracterizam os conceitos de área de responsabilidade ligados a figura da própria Agência e significam na verdade a evidenciação de responsabilidades compartilhadas, provocando uma situação em que a utilização de qualquer instrumento de avaliação, se utilizado sobre os números gerados pela contabilidade das Agendas externas, resulta em indicadores distorcidos de desempenho. O principal objetivo deste trabalho foi, então, identificar a melhor forma de mensuração do resultado dessas dependências externas. O propósito foi de propiciar uma avaliação de desempenho justa e correta, tanto do gestor como da unidade. Utilizaram-se modelos de avaliação de desempenho adotados e desenvolvidos para uso na avaliação da rede de agendas no país sede, de forma a não modificar a atual cultura de avaliação. Isso propiciaria, também, a verificação do verdadeiro esforço de negociação e de gestão de cada um dos componentes da responsabilidade compartilhada. Para a consecução desses objetivos foram comparadas, inicialmente, as particularidades das redes de agências bancárias no país e no exterior e, posteriormente, o processo de mensuração do resultado das agências no exterior, incluindo os sistemas de tradução de demonstrações contábeis de moeda estrangeira para reais e os efeitos da inflação, e da taxa cambial nesses resultados. Numa outra etapa, foram identificados os instrumentos gerenciais existentes e sua utilização na avaliação de agências internas, subsidiárias e agências no exterior, visando fixar bem o estágio atual de desenvolvimento dessas avaliações. E, finalmente, a sua adaptação ao \"modus operandi\" das Agências no exterior. Destacou-se, dai, um modelo próprio de mensuração do desempenho que consiste na elaboração de um balanço gerencial, a partir dos demonstrativos contábeis oficiais, agregando-se os ajustes decorrentes das particularidades operacionais das agências no exterior, para então se obter um resultado compatível com os níveis de responsabilidade e controlabilidade que devem ser avaliados. |