Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Landim, Alice Borges |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11135/tde-20012020-173321/
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Resumo: |
A ferrugem-asiática da soja, causada pelo fungo Phakopsora pachyrhizi, é uma doença que pode causar grandes perdas de produtividade na cultura. A redução de sensibilidade do fungo aos fungicidas tem levado pesquisadores a selecionar fontes de resistência para desenvolvimento de novas cultivares resistentes a doença. No entanto, pouco se sabe a respeito do impacto dos genes de resistência na epidemia da doença. O presente estudo teve como objetivo avaliar a influência de genótipos de soja, com diferentes níveis de resistência, nas variáveis: severidade da doença (número de lesões por cm2 e número de urédias por cm2), tipo de lesão, produção de urediniósporos e período de latência. Três cultivares comerciais resistentes (TMG 7062 IPRO, BRS 511, PRODUZA IPRO) e uma cultivar comercial suscetível (68170RSF IPRO) foram utilizadas para avaliar as variáveis em casa de vegetação. Foram realizados dois experimentos. Regressão linear resultou nos valores de taxa de progresso e intercepto, sendo o primeiro melhor enfatizado. Para a taxa de aumento do número de lesões por cm2, no experimento 1, nenhuma das cultivares resistentes diferiu da cultivar 68170RSF IPRO. No experimento 2, apenas os genótipos TMG 7062 IPRO e BRS 511 diferiram de 68170RSF IPRO. Quanto ao número de urédias por cm2, no experimento 1, a taxa de aumento dos genótipos TMG 7062 IPRO, BRS 511, PRODUZA e 68170RSF IPRO não diferiram entre si. Apenas TMG 7062 IPRO e PRODUZA IPRO diferiram da cultivar suscetível. Já no experimento 2, apenas as taxas dos genótipos TMG7062 IPRO e BRS 511 diferiram do genótipo resistente. Não houve diferença significativa de produção de esporos entre as cultivares resistentes, porém todas produziram menos esporos que 68170RSF IPRO. A cultivar TMG 7062 IPRO produziu até 25 vezes menos esporos que a cultivar suscetível. Quanto ao período latente, pouca variação (cerca de 1 dia) foi observada no número de dias entre os materiais resistentes e 68170RSF IPRO. O tipo de lesão variou entre os experimentos 1 e 2. O presente estudo chama atenção para o fato de que cultivares com gene de resistência quando utilizadas como única medida de controle da doença não são suficientes. A existência de raças e consequentemente alta variabilidade do patógeno no campo pode inviabilizar o uso da resistência genética. |