Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2002 |
Autor(a) principal: |
Andrade, Ugo Maia |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8134/tde-11012023-104716/
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Resumo: |
Este estudo é uma etnografia do processo de formação da alteridade tumbalalá dentro da rede histórica de comunicação interétnica do sub-médio São Francisco. Esta comunidade de identidade indígena é atualmente formada por menos de 200 famílias e está situada no extremo Norte do estado da Bahia, região que guarda forte memória das missões que lá existiram até meados do século XVIII. A investigação é voltada para as diversas maneiras pelas quais as famílias que compõem a comunidade tumbalalá se situam frente a uma mesma identidade tendo por base, principalmente, suas distintas experiências nos circuitos regionais de trocas políticas e rituais. Dentro deste horizonte, o toré é o espaço principal onde os tumbalalá transformam a diversidade e heterogeneidade das trajetórias de famílias e indivíduos numa unidade contextual capaz de sustentar fronteiras sociais e simbólicas em relação aos outros. O trabalho pretende contribuir para o entendimento da etnogênese tumbalalá como um processo situado na história da região e facilitado pela presença de um campo multi institucional onde atuam diversos agentes e agências de apoio |