[es] REARMANDO LA INDIANIDAD: LA REEMERGENCIA CHARRÚA COMO RELACIONES INTERNACIONALES

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: HENRIQUE BRENNER GASPERIN
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: eng
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=51353&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=51353&idi=2
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=51353&idi=4
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.51353
Resumo: [pt] Esta dissertação busca discutir a reemergência do povo Charrúa na região adjacente ao Rio da Prata. Especificamente, pretendo avaliar meios a partir dos quais uma das organizações Charrúa mais proeminentes, o Consejo de la Nación Charrúa, vocaliza suas reivindicações: participando em espaços internacionais, especialmente no Fondo Indígena para el Desarrollo de los Pueblos Indígenas de América Latina y el Caribe (FILAC) em fóruns das Nações Unidas. Busco mostrar alguns dos esforços avançados pelos Charrúa para contestar o argumento comumente sustentado a respeito da sua extinção como grupo étnico, o qual acaba por ser intimamente coincidente com as formações nacionais na região. Assim sendo, a dissertação será estruturada em três capítulos. No primeiro, discutirei como os encontros coloniais formaram muito sobre os entendimentos modernos a respeito da soberania e das Relações Internacionais. Posteriormente, expando para analisar como o regime internacional de Direitos Humanos constitui e vem sendo constituído por uma reestruturação global coordenada da categoria indígena. No segundo capítulo, avalio as dinâmicas regionais do Rio da Prata envolvendo relações coloniais interétnicas e a formação nacional do Uruguai, que sustenta a qualidade de país sem índios por mais de um século. Terceiramente, depois de brevemente expor a história da reemergência Charrúa, investigo discursos, reivindicações e dinâmicas de pertencimento étnico derivadas da atividade transnacional do CONACHA. Trazendo argumentos construídos nos três anteriores, sustento que a reemergência Charrúa pode desafiar espaços políticos estabelecidos no Uruguai, posto que abala as construções ambíguas e complicadas da formação naciona na região. Ademais, defendo que o fenômeno das reemergências étnicas seja considerado não somente como de interesse das Relações Internacionais, mas também como um lócus privilegiado para avaliar seus limites constitutivos e possíveis rupturas.