Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Sarmento, Fernanda |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16134/tde-28072014-111246/
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Resumo: |
A pesquisa coloca em discussão as relações do design com a sociobiodiversidade, e toma a borracha, produto típico do extrativismo amazônico, como tema de estudo. Hoje se acredita que a ideia de tornar produtivas algumas florestas públicas de uso sustentável da Amazônia é uma boa estratégia para atender simultaneamente a três objetivos distintos: ocupar áreas públicas que são constantemente invadidas para a exploração ilegal de madeira, melhorar a qualidade de vida das comunidades que habitam a região e conservar as reservas de biodiversidade. Essa estratégia, no entanto, não só é polêmica devido aos impactos gerados pelos processos de desenvolvimento econômico, como também requer uma reflexão quanto aos processos e critérios que envolvem a valorização dos produtos florestais. O texto discute como o design pode tornar-se um aliado nesse contexto, ao articular visões estratégicas para o território com a organização de processos de inovação e comunicação. Além disso, analisa questões relativas ao modelo de desenvolvimento pretendido, em relação aos mercados, à sustentabilidade dos projetos e à autonomia das comunidades que vivem nessa área. A discussão em pauta nesta tese surgiu por meio das experiências em campo com oficinas de design para o desenvolvimento de linguagens visuais e de marca para artefatos feitos com a borracha natural. As oficinas com as comunidades de Maguari e Jamaraquá, na Floresta Nacional do Tapajós, foram realizadas entre os anos de 2007 e 2012. Essas experiências mostraram a complexidade da realidade local e os desafios que envolvem a atuação do designer nesse contexto. |