Obtenção e caracterização de nanocompósitos de borracha natural reforçada com nanofibras de celulose recobertas com polianilina

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Silva, Michael Jones da [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/102524
Resumo: Nanowhiskers de celulose (CNF) foram obtidas de microfibras de algodão comercial (MFC) por meio de hidrólise ácida e recobertas com polianilina (PANI) via polimerização “in situ”, visando a obtenção de amostras condutoras (CNF-PANI). Nanocompósitos de Borracha Natural (BN) com nanowhiskers (nanofibras) recobertos e não recoberto com PANI também foram obtidos em diferentes proporções em massa, pelo método casting/evaporação, nas proporções em massa 97/03, 95/05, 93/07 e 90/10. Os nanocompósitos foram caracterizados utilizando as técnicas de espectroscopia UV-Vis-NIR, FTIR, DSC, TG/DTG, difratometria de raios-X, MEV-FEG, ensaios de mecânicos em tração e medidas elétricas dc e ac. Pelas as análises elétricas as amostras de CNF-PANI, alcançaram condutividade da ordem de 10-1 S/cm independente do ácido dopante utilizado (DBSA ou HCl). As CNF-PANI também apresentaram estabilidade térmica maior do que as CNF não recobertas, pois a PANI atua como uma barreira protegendo as CNF. Nas análises de TG/DTG foi observado que a estabilidade térmica dos nanocompósitos de BN/CNF e BN/CNF-PANI apresentaram comportamento semelhantes ao da BN. A temperatura de transição vítrea dos nanocompósitos foi similar ao da BN (-63 °C) não sofrendo mudança com a introdução de CNF e de CNF-PANI. A introdução de CNF e CNF-PANI impactaram positivamente nas propriedades mecânicas da BN devido ao fenômeno de percolação mecânica dos nanowhiskers que formam uma rede contínua na matriz de nanopartículas unidas por meio de ligações de hidrogênio. Os nanocompósitos reforçados com CNF (BN/CNF) exibiram maior módulo de Young e resistência mecânica na ruptura, do que os nanocompósitos BN/CNF-PANI. Já as análises elétricas demonstraram que a condutividade elétrica dos nanocompósitos...