Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Prado, Mara Cristina Lofrano do |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47135/tde-28052020-180033/
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Resumo: |
Embora intervenções comportamentais sejam efetivas para o tratamento da obesidade, a elevada taxa de desistência bem como a baixa aderência são grandes desafios deste tipo de intervenção em adolescentes com obesidade. O objetivo deste estudo foi comparar a aderência e a desistência de adolescentes com obesidade, submetidos a intervenção comportamental com ou sem atividade física recreativa. Objetivos secundários incluíram mudanças na composição corporal, qualidade de vida e aspectos psicológicos. Setenta e quatro adolescentes (13 a 18 anos, 40 meninas) com obesidade (índice de massa corporal [IMC] z-score 2.0) foram randomizados em grupo aconselhamento (GA; n=37) ou aconselhamento mais atividade física recreativa (GAAF; n=37). Adolescentes de ambos os grupos receberam aconselhamento comportamental em pequenos grupos (1 hora cada), 1 vez por semana durante 12 semanas e 1 vez por mês por mais 12 semanas. Adicionalmente os adolescentes alocados no GAAF participaram de sessões de AF recreativa, em pequenos grupos, 2 vezes por semana (1 hora cada sessão), durante 12 semanas. Composição corporal, insatisfação com a imagem corporal, qualidade de vida e sintomas de depressão, compulsão alimentar, bulimia e anorexia nervosa foram avaliados no momento basal e após 24 semanas de intervenção. A desistência foi maior no GA (53,8%) quando comparada com o GAAF (27,0%) (2=5,05; p=0,02). No GAAF, a desistência foi maior nas meninas do que nos meninos (2=3,71; 0,05). Não foram verificadas diferenças entre os grupos para a aderência nas sessões comportamentais (mediana = 10 sessões; Vmin 2 Vmax 12; p=0,96). Ressalta-se que 66,7% dos adolescentes compareceram em mais de 88,6% das sessões de aconselhamento ofertadas. Ambas intervenções foram efetivas na redução do IMC z-score (p<0,01) e circunferência da cintura (p<0,01), sem diferenças entre os grupos (p>0,05). Foram observadas melhoras no escore total de qualidade de vida e sintomas de depressão, bulimia e compulsão alimentar (p<0,01), em ambos os grupos. Embora ambas as intervenções tenham sido igualmente eficazes para melhorar os indicadores de saúde e qualidade de vida, a desistência foi menor entre adolescentes com obesidade submetidos a sessões de atividade física recreativa |