Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Falcão, Dircilene da Mota |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8133/tde-07042015-104136/
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Resumo: |
Uma comparação atenta entre o Tratado da natureza humana, obra de estreia de David Hume, e as Investigação sobre o entendimento humano e Investigação sobre os princípios da moral nas quais a primeira obra foi reeditada, revela uma diferença considerável na escrita do filósofo. Provavelmente levado por uma profunda decepção com sua obra inicial, Hume as reescreve adotando mudanças estilísticas e no foco de suas discussões para torná-las mais próximas de suas convicções filosóficas. Como instrumento nesse processo, Hume se utiliza conscientemente da retórica, optando nas duas investigações, pela adoção de evidentes recursos retóricos que variam desde alterações no foco e no objetivo final dessas obras, até a opção por um discurso conciso em detrimento daquele difuso utilizado na escrita do Tratado. Tais mudanças obedecem a padrões estéticos bem definidos, porém fundamentalmente tentam aproximar a escrita humiana dos preceitos filosóficos básicos do autor, representados por conceitos como os de crença e de imaginação. Assim, utilizando-se da retórica como uma tentativa de respeitar os fundamentos de sua própria filosofia, Hume desenvolve o que poderíamos chamar de uma espécie de filosofia da escrita |