Aplicação do Índice W, análise da dimensão fractal e ângulos inter trabeculares na avaliação da densidade mineral óssea de pacientes com osteoporose em radiografias panorâmicas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Rodrigues, Giovani Antonio
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23139/tde-27062023-084306/
Resumo: A osteoporose é caracterizada pelas alterações estruturais nas trabéculas ósseas que se apresentam menos densas e com maior risco de fraturas em vários locais do esqueleto humano como a coluna vertebral, quadril, punho e fêmur. Assim como os demais ossos do corpo, a mandíbula pode ser afetada pela osteoporose e diversos índices radiográficos foram propostos para avaliar a correlação da perda de densidade mineral óssea, entretanto, o destaque da linha oblíqua da mandíbula ainda não foi estudado como um potencial índice, apesar de a literatura reconhecer que essa região se apresenta mais nítida em pacientes com alterações da DMO. Com isso, este trabalho teve por objetivo aplicar diferentes índices radiográficos, análise da dimensão fractal e ângulos inter trabeculares em radiografias panorâmicas (PAN) de pacientes com e sem alterações da densidade mineral óssea (DMO) avaliando a possibilidade de utilizar esses parâmetros como ferramentas diagnósticas. Neste estudo, mil pacientes de ambos os sexos foram selecionados no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (HC-FMRP/USP) para coleta de imagens radiográficas e DXA, sendo que 334 foram excluídos por não se adequarem aos critérios de inclusão da pesquisa. Nesse sentido, imagens de PAN e DXA de 656 indivíduos foram divididos em três grupos diferentes sendo que um deles apresentou pacientes sem alterações na DMO, o outro foi composto por pacientes com osteopenia e o terceiro com pacientes portadores de osteoporose. Foram mensurados os índices W e Panorâmico Mandibular (IPM) além da análise da dimensão fractal e ângulos inter trabeculares na região da mandíbula. Os dados foram analisados através de modelos de regressão logística e demonstraram que os índices aplicados não apresentaram significância estatística para os grupos normal, osteoporose e osteopenia, entretanto, foram eficientes em diferenciar pacientes com e sem alterações na densidade mineral óssea. Portanto, conclui-se que os índices radiográficos e a análise da dimensão fractal na mandíbula em radiografias panorâmicas pode ser utilizadas para avaliar as alterações da DMO.