Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1993 |
Autor(a) principal: |
Gaiotto, Marcio Roberto |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11142/tde-20191108-093749/
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Resumo: |
O presente trabalho teve por objetivo estudar a produção de lâminas de madeira de E. urophylla e E. saligna por desenrolamento, avaliando-se experimentalmente a eficiência de métodos para prevenção das rachaduras de topo e a possibilidade dessas duas espécies serem utilizadas na manufatura de compensados. Nos ensaios foram utilizadas 18 árvores de E. saligna procedentes da Estação Experimental de Ciências Florestais de Anhembi, São Paulo, e 18 árvores de E. urophylla provenientes do campus da ESALQ, Piracicaba, SP. Foram ensaiados, utilizando um delineamento totalmente casualizado, três tipos de corte, três toras por árvore em diferentes alturas e dois tipos de aquecimento por imersão em água, resultando um total de 18 combinações com três repetições. Foram realizadas avaliação do rendimento volumétrico e avaliação das rachaduras de topo antes e depois do aquecimento das toras. Pela análise dos resultados concluiu-se que o arredondamento e o rolo-resto foram as principais fases de laminação que causaram o baixíssimo rendimento volumétrico das toras do TOPO das árvores do E. saligna e do E. urophylla. O rendimento volumétrico foi melhor para o E. saligna quando utilizado o Aquecimento Direto, e melhor para o E. urophylla quando utilizado o Aquecimento Gradual. Pela análise das rachaduras de topo, concluiu-se que o anelamento nas toras da posição TOPO, em ambas espécies, diminuíram significativamente as rachaduras antes do aquecimento. Houve diferença significativa no índice de rachadura na altura da árvore para ambas espécies. Somente nas toras do TOPO do E. urophylla o Aquecimento Gradual, proporcionou um menor índice de rachadura, em comparação ao Aquecimento Direto. Pelas características que apresentaram as lâminas de E. saligna e E. urophylla, é possível utilizá-las para manufatura de compensados. Porém, seu uso é limitado para o miolo do compensado, devido à grande incidência de nós e às rachaduras laterais. |