Padronização do modelo experimental de injeção intradural após lesão medular em ratos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Letaif, Olavo Biraghi
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5140/tde-09062021-140252/
Resumo: INTRODUÇÃO: A padronização e avaliação da via intratecal no modelo experimental de lesão medular (LM) contusa em ratos Wistar ainda não foram estudadas em nosso meio. OBJETIVO: É objetivo deste estudo padronizar e avaliar o efeito da injeção intradural neste modelo animal. MÉTODOS: 48 ratos foram divididos em 6 grupos, com 8 animais cada: Grupo 1 - laminectomia e cateter intradural; Grupo 2 - laminectomia, cateter intradural e infusão de 0,1 ml de Solução Fisiológica; Grupo 3 - somente contusão medular; Grupo 4 - contusão medular e cateter intradural; Grupo 5 - contusão medular, cateter intradural e infusão de 0,1 ml de Solução Fisiológica; Grupo 6, controle - somente laminectomia. Foram realizadas avaliações motoras por meio dos testes \"BBB\" e \"Plano Horizontal\", avaliação funcional pelo potencial evocado motor e avaliação histológica. Todos os dados experimentais foram submetidos à análise estatística com nível de significância de 5%. RESULTADOS: Para o potencial evocado, nos grupos com LM experimental, observaram-se piores resultados, mas nem a punção e nem a injeção de solução intratecais agravaram os efeitos da LM isolada. Na histologia, os efeitos teciduais foram piores nos indivíduos submetidos à LM experimental. Nos grupos 1 e 2 não houve alterações histológicas significativas comparativamente ao grupo 6. O escore BBB apresentou em média, estatisticamente, o mesmo comportamento que o plano horizontal, sendo que em todos os momentos avaliados os grupos sem LM apresentaram em média, estatisticamente, melhores escores que os grupos com LM (p < 0,05). A diferença de desempenho nos testes motores permaneceu, entre os ratos que sofreram ou não a LM experimental, do primeiro ao último teste. CONCLUSÃO: O presente trabalho padroniza o modelo experimental da injeção intradural na LM contusa em ratos. A punção e injeção de solução intratecais não causaram, de modo independente, alterações funcionais ou histológicas significativas