Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Sakamoto, Meiry Sayuri |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/14/14133/tde-24052018-115441/
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Resumo: |
Neste estudo sao analisados os sistemas convectivos de mesoescala (SCMs) subtropicais, de origem continental e oceanica, observados na America do Sul durante o South American Low Level Experiment (SALLJEX), realizado no verao de 2002/2003. Nesta analise sao avaliadas a distribuicao espacial, variabilidade diurna, ciclo de vida, deslocamento e parametros morfologicos dos SCMs continentais e oceanicos, sendo tambem investigadas as origens das fontes de umidade que contribuem para a genese desses sistemas. Outros aspectos explorados sao a caracterizacao das condicoes sinoticas com atencao a identificacao dos fatores pre-condicionantes e mecanismos de gatilho a conveccao; a avaliacao das condicoes dinamicas e termodinamicas observadas durante a genese do sistema convectivo e sua evolucao ao longo do ciclo de vida. Alem disso, sao realizadas simulacoes numericas dos SCMs com enfoque na verificacao da qualidade da previsao de precipitacao em funcao da capacidade do modelo em reproduzir as condicoes atmosfericas essenciais a geracao da conveccao. Os resultados mostram que os sistemas convectivos continentais sao mais numerosos que os oceanicos, e em ambas as regioes, SCMs com maior duracao apresentam taxas de expansao maiores nas primeiras horas do seu ciclo de vida. O jato de baixos niveis (JBN) afeta a formacao de sistemas continentais, porem, seu efeito sobre os SCMs oceanicos e minimo. O oceano Atlantico tropical, a regiao Amazonica e o oceano Pacifico subtropical, sao as principais regioes de origem da umidade para a genese dos sistemas convectivos, contudo, a atuacao dessas fontes depende da regiao de formacao do sistema e das condicoes sinoticas. O aquecimento diurno da camada limite convectiva, o jato de baixos niveis, o cavado em 500 hPa e a circulacao transversa sao os pre-condicionantes identificados na formacao dos SCMs continentais noturnos. Em relacao aos mecanismos de gatilho, os principais fatores sao os sistemas frontais e o fluxo catabatico dos Andes. Sistemas convectivos que apresentam ciclo de vida mais longo sao gerados em um ambiente em que se identificam mais de um fator pre-condicionante e de gatilho atuando de forma conjunta. Alem disso, o cisalhamento vertical do vento em baixos niveis parece ser um dos diferenciais na fase inicial dos SCMs de maior duracao. Os resultados das simulacoes numericas sugerem que quando as caracteristicas sinoticas e de mesoescala que atuam como pre-condicionantes ou mecanismos de gatilho sao mais bem definidas, o desempenho do modelo melhora sensivelmente, pois a simulacao consegue reproduzir com mais precisao as condicoes ambientais observadas durante a genese do sistema convectivo. Assim, sistemas com maior duracao tendem a ser mais bem simulados. |