Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Melo, Raissa Vieira de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12138/tde-01072022-115350/
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Resumo: |
O presente trabalho apresenta uma análise do grupo de Langham Place, rede de mulheres de classe média britânicas da segunda metade do século XIX, que promoveu o emprego feminino, a propriedade privada de mulheres casadas, a educação superior feminina dentre outras causas por meio da organização de petições em resposta às leis consideradas injustas para as mulheres e dos artigos e livros escritos por suas integrantes. Utilizamos pesquisa documental do arquivo do Girton College para acessar aos principais textos e documentos relativos ao grupo oitocentista. Analisamos criticamente o contexto que circunscreveu essa rede de mulheres, que apesar de pertencer à idade do progresso no século XIX, precisou enfrentar os estereótipos vitorianos de que as mulheres eram anjos domésticos. Concluímos que as ações do grupo foram focadas sobretudo para auxiliar mulheres de classe média e que a prática era o foco dessa organização. Observamos a importância da Economia Política, especialmente a partir das obras de J.S. Mill, para a construção do pensamento crítico das integrantes e para a retórica do coletivo. Finalmente, constatamos como o ativismo dessa instituição era baseado em evidências de diversas naturezas e que aliou teoria e prática em seus projetos, utilizando Economia Política, estatísticas censitárias dentre outras evidências a fim de promover a pauta do emprego feminino para as mulheres britânicas, delimitando novas possibilidades econômicas para as mulheres na segunda metade do século XIX. |