Estudo de viabilidade técnica e ambiental para utilizar mistura álcool anidro/diesel/aditivo em frota de ônibus urbanos

• Ano de defesa: 2003
• Autor(a) principal: Oliveira, Humberto Renato de
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
• Palavras-chave em Português: alcohol; álcool; bus; combustível; diesel; fuel; ônibus
• Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/86/86131/tde-04042012-113758/

O presente trabalho analisa a viabilidade técnica e ambiental da mistura álcool/ diesel/ aditivo AEP-102 (MADA), proposta para ser usada como combustível nas frotas de ônibus urbanos n cidade e Região Metropolitana de Curitiba, como uma alternativa para reduzir o consumo de óleo diesel, as importações de petróleo e diesel e as emissões de poluentes atmosféricos. De início é feita uma breve revisão bibliográfica das principais fontes alternativas, destacando os pontos positivos e as suas dificuldades em relação ao uso convencional. Aborda-se a criação do programa nacional do álcool, situação atual e perspectiva para o futuro do programa com a entrada de novas tecnologias, o perfil de consumo de derivados e a estrutura de refino no Brasil. Analisa-se parte do relatório de tese que menciona a formação de mistura álcool/ diesel/ aditivo, características do aditivo, resultados laboratoriais: físico-químicos (emissões, desgaste do sistema de injeção), testes de bancada com o MADA, monitoramento dos ônibus utilizados nos testes de campo, baseado apenas na utilização MADA 11,2 (motor, emissões e sistema de injeção). Verifica-se que o uso da MADA pode contribuir para redução de emissões de poluentes, principalmente o material particulado; se ampliado em grande escala, pelo aspecto energético, pode haver uma redução nas importações de petróleo e derivados. Apresenta-se as questões de difícil solução atribuídas ao uso do combustível como o desgaste prematuro nos componentes do sistema de injeção, provocado pela baixa lubricidade do combustível, e a instabilidade da MADA nas condições de estocagem, bem como os aspectos a serem analisados em futuros trabalhos.