Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Fierz, Marisa de Souto Matos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8135/tde-17032009-141618/
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Resumo: |
A presente pesquisa tem como objetivo principal avaliar, por meio da abordagem sistêmica e do equilíbrio dinâmico, as diferenças de configurações geológicas e geomorfológicas e de fragilidade nos variados compartimentos geomorfológicos ao longo das planícies costeiras na enseada da Fortaleza, em Ubatuba, litoral norte de São Paulo e região de Peruíbe-Itanhaém, litoral centro-sul de São Paulo. Essas diferenças de configurações morfológicas são resultantes de processos pretéritos e do arcabouço geológico que sustentam as formas manifestadas na paisagem, moldadas pelos processos que atuam como agentes modeladores e de manutenção do equilíbrio dinâmico dessas formas. O equilíbrio dinâmico, nos moldes ecogeográficos de Tricart (1977), é mantido pela cobertura vegetal que pode manter constantes os processos de morfogênese e pedogênese ao longo da planície costeira que constituída de material friável, areias finas a muito finas que lhes conferem, a princípio, um caráter de fragilidade intrínseca. O equilíbrio dinâmico nos moldes geomorfológicos de Hack (1960, 1965) é mantido pela variação da resistência dos materiais que compõem o relevo, sustentando as formas. Essas duas abordagens auxiliaram na determinação da fragilidade ambiental, que é identificada e representada, sobretudo, pelas variações de resistência entre os diversos compartimentos ou subsistemas geomorfológicos mapeados ao longo da planície. Entretanto, em alguns trechos da planície costeira, sobretudo no litoral sul, onde o solo do tipo espodossolo apresenta horizonte B espódico também denominado, nesta tese, de fragipã (?), cuja principal característica é de caráter endurecido pela composição de ácidos húmicos e fúlvicos, retidos ali pelo processo de podzolização. Nestes trechos, os testes de resistência resultaram em poucos impactos de penetração ou nulos. O horizonte B espódico rígido, destarte a classificação da fragilidade ambiental obteve diversidades influenciadas pelas características desses trechos de espodossolos e por apresentarem interferências diretas nos processos de mudanças dos níveis topográficos. |