Variabilidade Praial nas Praias do Lázaro, Domingas Dias e Sununga, Litoral Norte de São Paulo Frente à Passagem dos Sistemas Frontais (Ubatuba, SP)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Cardoso, Daniele Gentile
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/21/21136/tde-16122014-154727/
Resumo: O presente trabalho propõe caracterizar a variabilidade espaço temporal dos prismas praias das praias do Lázaro, Domingas Dias e Sununga em relação às variáveis meteorológicas e oceanográficas, condicionadas pela passagem dos sistemas frontais, proporcionando à compreensão da evolução morfológica deste segmento costeiro da Enseada da Fortaleza e facilitar os próximos estudos para outras enseadas do litoral Norte do Estado de São Paulo. Para a caracterização morfodinâmica da face praial das praias da Sununga, Lázaro e Domingas Dias, no município de Ubatuba, São Paulo, foi utilizado o método de caminhamento com o uso de equipamento de precisão em posicionamento geográfico (DGPS), análises meteorológicas, análises granulométricas e modelo de padrão de incidência de ondas. Os principais resultados encontrados colaboraram para concluir que as praias do Lázaro, Domingas Dias e Sununga, embora estejam inseridas na mesma enseada, e possuam as mesmas características geológicas, meteorológicas e oceanográficas, se comportam de maneiras distintas frente aos processos dinâmicos de ondas geradas nos sistemas frontais, e nos sistemas de \"tempo bom\", devido ao nível de exposição a que ficam submetidos seus arcos praiais a incidência de ondas provenientes de distintas direções. O acompanhamento espaço temporal das três praias da enseada da Fortaleza, todas com suas faces praiais voltadas rumo aos quadrantes a sul, sob as mesmas condicionantes de origem climática, geológica, oceanográfica e antrópica, evidenciaram que a intensidade dos processos de perda e recuperação sedimentar destas praias não dependem apenas do grau de proteção, ou exposição, destes ambientes a ação mais direta das ondas mais esbeltas, mais energéticas, mas também da possibilidade de remobilização de sedimentos dentro do próprio prisma praial.