Exportação concluída — 

Datsi\'a\'uwedzé. Vir a ser e não ser gente no Brasil Central

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Falleiros, Guilherme Lavinas Jardim
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8134/tde-15062012-084403/
Resumo: Este trabalho parte de uma pesquisa etnográfica junto ao povo A\'uw Xavante falante de uma língua do tronco lingüístico MarcoJê, habitando hoje regiões do leste do estado do Mato Grosso (Brasil) realizada entre os anos 2008 e 2010. A partir dos dados obtidos em campo e do debate com a produção etnográfica e antropológica sobre os A\'uwXavante em particular e sobre os povos ameríndios em geral, considerando também outras contribuições teóricas, abordo as concepções a\'uwxavante de gente e pessoa em seus mais variados aspectos, buscando compreender o processo de sua contínua constituição. Tomo a experiência da captura do etnógrafo pelos sujeitos à pesquisa como base para esta compreensão ainda que seja apenas uma parte do todo que aqui apresento. Capturado, o etnógrafo adquire uma potência de tornarse gente, através de sua predação, familiarização e magnificação. Com isso, abordo questões que dizem respeito ao parentesco, ao páraparentesco (como as metades agâmicas e as classes de idade), aos rituais, à relação transformista entre humanidade e nãohumanidade, à constituição política da pessoa e aos cargos cosmopolíticos.