Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1988 |
Autor(a) principal: |
Martins, Maisa Pimentel |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11137/tde-20191218-145501/
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Resumo: |
Buscando meios alternativos para o controle da murcha verticilar causada por V. dahliae Kleb. elaborou-se este estudo que teve como objetivos verificar o potencial antagônico de espécies de Trichoderma no controle de V. dahliae in vitro para posterior emprego nos testes in vivo e em condições de campo; estudar a sobrevivência dos agentes de biocontrole em solo natural e autoclavado; verificar o potencial dos antagonistas na germinação de sementes e no desenvolvimento de plantas. Os isolados de T. koningii (Tw6 e CNP311A); T. viride (T15P e Tal-I) e T. harzianum (CNP17 e TCII) foram eficientes na redução do inóculo de V. dahliae in vitro. A faixa ótima de temperatura para desenvolvimento e produção de metabólitos foi de 28°C e em relação aos pHs testados verificou-se que os antagonistas não mostraram comportamento diferencial quanto ao seu crescimento. Entretanto, a produção de metabó1itos foi favorecida em pH 4,5. Os isolados de T. koningii e T. viride inibiram o crescimento de V. dahliae pela produção de metabólitos voláteis, além desses isolados serem também inibidos pelos próprios metabólitos. A germinação de sementes de berinjela foi favorecida pela presença de antagonistas em solo natural, apesar de concentrações mais altas do inóculo inibirem a emergência de plântulas. T. koningii (Tw6) proporcionou o maior tamanho de plantas e peso seco de plantas. Os isolados T15P, Tal-I; CNP311A e Tw6 sobreviveram em solo natural durante 210 dias. A quantidade de inóculo de V. dahliae foi drasticamente reduzida pelo isolado CNP17 (T. harzianum) e neste caso, o biocontrole pode ser efetivo em condições naturais de campo. |