Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Ferreira, Vânia Tie Koga |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22133/tde-18082009-123255/
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Resumo: |
A dor após o tratamento por câncer de mama é comum, pode ter várias causas, este sintoma caracteriza-se por redução funcional e emocional importante. Objetivo: Descrever a dor em mulheres com câncer de mama, identificar fatores de melhora e piora da dor, avaliar a interferência da dor na vida das mulheres, caracterizar e localizar a dor de mulheres submetidas ao tratamento por câncer de mama. Métodos: A amostra constituiu de 30 mulheres submetidas ao tratamento por câncer de mama, freqüentando um núcleo de reabilitação durante o período de fevereiro a agosto de 2008, e que responderam a um formulário acerca da doença, do tratamento e da dor. Foi aplicado o Inventário Breve de Dor (IBD) e o Questionário de McGill Br-MPQ e uma imagem para identificar o local o da dor. Resultados: A maioria das mulheres tinha idade superior a 50 anos, era casada, raça branca, católica, e do lar/dona de casa. Em relação ao tipo de cirurgia e a lateralidade observase uma distribuição equitativa entre mastectomia total e quadrantectomia, e lado direito e esquerdo, respectivamente. A maioria das mulheres realizou esvaziamento axilar, além de radioterapia e quimioterapia. A dor teve início após a cirurgia da mama em 46,7% das mulheres, com freqüência diária e constante, interferindo no humor e no sono das mulheres entrevistadas. Os movimentos relacionados ao aumento da dor foram alcançar, empurrar, apoiar e puxar. A maioria das mulheres relatou a prática de massagem para alívio da dor.. A dor após o tratamento por câncer de mama foi caracterizada como latejante, que irradia, que repuxa, chata, incômoda, que prende e deixa tensa. As alterações emocionais aumentaram a dor em (43,3%) das mulheres, o descansar/relaxar diminuiu a dor para metade e a maioria delas referiu suportar as dores. O local mais escolhido pelas mulheres para identificar a dor foram a região torácica superior e o braço entre linha do cotovelo e altura axilar na vista frontal da imagem. Conclusão: os dados apontam que a dor é um sintoma importante nas mulheres após o tratamento por câncer de mama, e esta deve ser valorizada por profissionais de saúde que as acompanham, são necessários mais estudos que possam elucidar questões como fatores osteomioarticulares e evolução do sintoma no pré e pós operatório. |