Tentativas de premunização para o controle do mosaico do mamoeiro

• Ano de defesa: 1985
• Autor(a) principal: Rezende, Jorge Alberto Marques
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
• Palavras-chave em Português: POTYVIRUS<i/>; CONTROLE; MOSAICO DO MAMOEIRO; PREMUNIZAÇÃO
• Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11135/tde-20220208-052302/

Entre as diferentes maneiras de se obter o controle em convivência do mosaico do mamoeiro (papaya ringspot), a de premunização vem recebendo especial atenção na Seção de Virologia do Instituto Agronômico de Campinas, São Paulo. Isolados fracos do vírus do mosaico do mamoeiro (VMM) foram localizados em plantas de mamoeiro com desenvolvimento destaca- do de pomares severamente afetados, obtidos a partir de bolhas de folhas com mosaico, de lesões locais e de discos de áreas selecionadas de folhas com mosaico. Os isolados fracos obtidos mostraram geralmente efeito protetivo adequado em testes de exposição em campo e nos realizados em casa de vegetação por superinoculação mecânica e por meio de vetores. Em testes de exposição em campo realizados em Taiaçu e Monte Alto, as plantas premunizadas mostraram uma intensificação na severidade dos sintomas, 6 - 8 meses após a premunização, ocorrendo essas alterações de maneira sincronizada, ou seja, em grande número de indivíduos simultaneamente. Essas mudanças nos sintomas não foram interpretadas como quebra de proteção, mas sim devido a alterações dos isolados fracos nas plantas (aparecimento de mutantes mais severos e competitivos) que podem ser auxiliadas por queda de temperatura. Êxito na premunização como medida de controle do mosaico do mamoeiro está dependente de obtenção de isolados fracos estáveis que não sofram alterações durante o período de vida útil (econômica) da cultura.