Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1972 |
Autor(a) principal: |
Müller, Gerd Walter |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/0/tde-20240301-144218/
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Resumo: |
O uso de porta-enxertos tolerantes ao vírus da tristeza possibilitou o cultivo de citros em áreas onde essa moléstia estava presente. Existem, entretanto, alguns tipos de citros, que enxertados nesses cavalos tolerantes ou mesmo de pé franco, mostram danos causa dos pelo tristeza. O problema se torna bastante grave quando essas plantas são infetadas por formas severas do vírus capazes de induzir caneluras. O conhecimento da existência de estirpes fracas do vírus da tristeza, e o fato de que elas podem oferecer proteção, levou à realização de estudos, visando o controle da tristeza em copas de limão Galego através da premunização com estirpes fracas do vírus. Levantamentos foram efetuados em pomares de limão Galego, laranja Pera e grapefruit Marsh Seedless, severamente injuriados pelo vírus da tristeza, a fim de localizar plantas que se sobressaiam pelo seu vigor excepcional. Material dessas plantas consideradas destacadas foi coletado para fins experimentais. Plantas de limão Galego consideradas de elite, selecionadas como matrizes, devem o seu desenvolvimento superior, a maioria dos casos, a estarem infetadas por estirpes ou complexos fracos do vírus da tristeza que as estão protegendo contra &s estirpes usuais responsáveis pele declínio das árvores vizinhas. Foi verificado que há evidencia de especificidade entre as estirpes do vírus da. tristeza. Isolados coletados como fracos de laranja Pera e grapefruit, foram de uma maneira geral fortes para Galego. Experimentos conduzidos na casa de vegetação, utilizando mudinhas jovens inoculadas por meio do vetor da tristeza, o pulgão preto dos citros, com isolados fracos e severos do vírus, deram resultados diferenciais mais rápidos do que mudas crescendo em condições de campo inoculadas por união de tecido. Houve no entanto um paralelismo entre as reações observadas na casa de vegetação e no campo. As reações obtidas da inoculação simultânea de um isolado fraco e um forte do vírus da tristeza, aparentemente não estão correlacionadas com o valor protetivo do fraco contra o forte. Resultados obtidos após vários anos nas experiências de premunização, realizadas sob condição de plantação experimental, mostraram que clones nucelares novos de limão Galego, premunizados com determinados isolados fracos do vírus da tristeza, desenvolveram-se normalmente, expostos em condições de campo, à superinoculação com estirpes fortes. A produção desses vinha sendo em média, 7 vezes superior à das plantas controles não premunizadas. O efeito de proteção dos isolados fracos do vírus da tristeza parece ser perpetuado nas enxertias sucessivas feitas a partir do material primeiramente premunizado, a julgar pelo crescimento uniforme verificado em pomares de 2ª e 3ª perpetuação do material premunizado original. Considera-se já terem sido plantadas mais de 200.000 plantas dos clones premunizados de Galego. A crescente demanda de borbulhas premunizadas certamente assegura a continuidade do cultivo desse tipo de citros que muito tinha diminuído devido ao vírus da tristeza. |