Quantificação de efedrinas em urina por cromatografia em fase gasosa (GC/NPD) visando o controle da dopagem no esporte: uma análise crítica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: Garcia, Paula Rodrigues
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/9/9141/tde-07012020-102411/
Resumo: As efedrinas são aminas simpatomiméticas amplamente usadas no meio esportivo com o objetivo de facilitar a queima de gorduras e melhorar o desempenho físico. Estima-se que as efedrinas sejam responsáveis por cerca de 70% dos casos adversos para estimulantes no controle da dopagem, e limites urinários foram estabelecidos pela Agência Mundial Antidoping (efedrina e metilefedrina>10µg/ml). O objetivo deste trabalho foi validar um método para quantificação de efedrinas em amostras de urina por GC/NPD visando o controle da dopagem. O método, baseado na extração líquido-líquido e posterior derivação das efedrinas com anidrido trifluoroacético, demonstrou ser simples, prático e linear nas faixas de concentração estudadas (r2>0,99). Os limites de detecção e quantificação obtidos foram 0,3 e 0,5 µg/ml, respectivamente, para meti/efedrina e 0,1 e 0,3 µg/ml para efedrina, norefedrina e pseudoefedrina. Os resultados das amostras sugerem que o uso de produtos contendo efedrinas pode causar um resultado adverso no controle da dopagem.