Efeito de fatores ambientais no desenvolvimento da Azolla e recuperação, pelo arroz (Oryza sativa L.), do N (15N) - Azolla incorporado ao solo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1985
Autor(a) principal: Liva, Maria de Lourdes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/64/64131/tde-20220208-001840/
Resumo: Foram realizados ensaios, em casa-de-vegetação, a fim de se observar efeitos do meio ambiental sobre o complexo simbiótico Azolla-Anabaena. Baseado em estudos da atividade da nitrogenase, propôs-se uma metodologia para medidas in situ, na qual não ocorre perturbação no ambiente de desenvolvimento da Azolla. Concluiu-se que a metodologia proposta é viável. Espécies de Azolla foram submetidas a 3 níveis de pH em solução nutritiva. Constatou-se diferenças varietais, sendo que as espécies que se mostraram mais tolerantes à acidez foram a A. microphylla e A. filiculoides pelo maior acúmulo de nitrogênio na matéria seca e produção de biomassa, enquanto que A. nilótica foi a mais sensível. A variação da atividade da enzima nitrogenase foi correlacionada com a intensidade luminosa e temperatura diurna, obtendo-se o ponto de máxima atividade diurna. Azolla caroliniana foi marcada com 15N em solução a 4% átomos 15N, na forma de uréia (100 ppm de N), obtendo-se material marcado a 2,81% átomos 15N, o qual foi incorporado a solo Terra Roxa Estruturada. Após um período de três semanas, plantou-se arroz (IAC-1278), sob regime de inundação. Para se determinar as taxas de recuperação, pelo arroz, do nitrogênio da Azolla incorporada ao solo, dois métodos foram utilizados: método direto, onde incorporou-se Azolla caroliniana marcada (2,81% át. 15N), em duas doses (10 e 20g de matéria fresca por vaso), além do controle sem incorporação e indireto, utilizando-se solo TRE marcado a 0,7% 15N, já estabilizado, ao qual foi incorporada Azolla caroliniana não marcada, nas mesmas doses do método direto. Através do método direto foi determinada uma recuperação de 11 e 13% respectivamente, para a maior e menor dose de Azolla incorporada. Este método mostrou-se ser o mais preciso em comparação com o método indireto que, pela grande variabilidade nas medidas não é recomendado para este tipo de determinação.