Avaliação da capacidade de extração da água do solo pelo arroz de sequeiro (Oryza sativa L.) sob diferentes doses de nitrogênio

• Ano de defesa: 1985
• Autor(a) principal: Campelo Júnior, José Holanda
• Tipo de documento: Tese
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
• Palavras-chave em Português: ÁGUA DO SOLO; ARROZ; EXTRAÇÃO; FERTILIZANTES NITROGENADOS; NITROGÊNIO
• Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11140/tde-20210104-182441/

No presente trabalho estudou-se o efeito de deficiência hídrica e do nitrogênio no consumo de água e produção do arroz de sequeiro (Oryza sativa L.), variedade Pratão Precoce. O experimento foi conduzido em casa de vegetação e o delineamento empregado foi um fatorial 32 com 3 repetições. As parcelas consistiram de vasos com 7 litros de solo com 4 plantas por vaso. Utilizaram-se 3 doses de sulfato de amônio e o regime hídrico consistiu na imposição de 3 níveis iniciais de água disponível, repostos a cada dois dias, durante o período crítico, que se estendeu por 32 dias entre a iniciação floral e o amadurecimento. As medidas efetuadas foram de altura de plantas, número de perfilhos, umidade do solo no final do intervalo de reposição de umidade, evapotranspiração, produção de matéria seca e produção de grãos. Utilizou-se o modelo matemático de DOORENBOS e KASSAM (1979)*, com algumas modificações, para estudar o consumo de água. O modelo teórico mostrou-se ajustado para as condições do experimento, permitindo estabelecer em que grupo de culturas a variedade pode ser enquadrada, no que diz respeito à capacidade de extração da água do solo. O adubo aumentou a altura das plantas, o perfilhamento, a produção de matéria seca total, a demanda hídrica e a produção de grãos, reduzindo porém o índice de colheita e a eficiência de uso da água. A deficiência hídrica reduziu a altura de plantas, a produção de matéria seca total, a evapotranspiração, a produção de grãos e a eficiência de uso da água. A interação mostrou efeitos significativos na altura de plantas e na evapotranspiração, em consequência do acionamento de mecanismos de tolerância seca, alterando os efeitos na produção de grãos e na eficiência de uso da água. *DOORENBOS, J. e A.H. KASSAM, 1979. Yeld response to water. FAO Irrigation and Drainage Paper nº 33. Rome. 193p.