Cromatografia em fase gasosa como técnica de triagem para diagnóstico laboratorial das intoxicações agudas por medicamentos depressores do sistema nervoso central (OU) Cromatografia em fase gasosa como técnica de triagem para diagnóstico laboratorial das intoxicações agudas por medicamentos que causam síndrome de depressores do sistema nervoso central

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1997
Autor(a) principal: Mello, Sueli Moreira de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/9/9137/tde-23032009-095640/
Resumo: A estatística das principais causas das intoxicações mostra que os depressores do sistema nervoso central (SNC) têm uma participação significativa. No Centro de Controle de Intoxicações da Unicamp, em 1995, 30% das intoxicações foram por medicamentos, sendo a metade por depressores do SNC. A avaliação do paciente intoxicado, freqüentemente inclui, além de exames clínicos, análises laboratoriais para identificação de agentes tóxicos presentes em amostras biológicas. Os procedimentos analíticos com esta finalidade utilizam diversas técnicas, entre elas as cromatográficas. O objetivo do presente trabalho foi desenvolver e otimizar um método de triagem para diagnóstico laboratorial das intoxicações por medicamentos que causam depressão do SNC, através da cromatografia em fase gasosa, para ser utilizado em análises de urgência em Centros de Controle de Intoxicações. Foram selecionados 21 fármacos depressores do SNC a partir de critérios de freqüência e importância clínico-toxicológica. As técnicas de extração apresentaram recuperação relativa entre 66,4 e 92,6% para a urina e entre 36,7 e 82,6% para o plasma. O estudo de precisão apresentou coeficiente de variação entre 4,3 e 13,7% para as amostras de urina e entre 7,8 e 19,4% para o plasma. A sensibilidade foi testada para concentrações próximas aos níveis terapêuticos (1 a 5 µg/mL) tendo sido considerada satisfatória e a análise de extratos de \"brancos\" de referência apresentou cromatograma sem interferentes. O tempo de análise foi compatível com a necessidade clínica (menor que duas horas) para análise concomitante dos 21 fármacos. Pode-se concluir que o método de triagem por cromatografia gasosa proposto foi adequado para o diagnóstico laboratorial das intoxicações agudas por medicamentos que causam síndrome de depressão do SNC.