J.M. Coetzee e a (não) escrita do eu na trilogia Cenas da vida na província

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Cruz, Talita Mochiute
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8151/tde-18032022-211436/
Resumo: Este trabalho propõe uma leitura da trilogia Cenas da vida na província, de J.M. Coetzee, composta pelas obras Infância (1997), Juventude (2002) e Verão (2009). As três obras fazem parte do ciclo de ficção autobiográfica do autor marcado pelo hibridismo formal e interrogação da escrita de si. Buscando compreender o projeto coetzeeano de reinvenção ficcional da vida, este estudo discute a abordagem crítica do escritor para a questão do eu na literatura e analisa sua proposta criativa na trilogia, acompanhando o uso da terceira pessoa no primeiro volume, o diálogo com a tradição do romance de formação no segundo livro e o caráter metabiográfico na última obra do ciclo. A trilogia, como mais um capítulo da vida de escrita, reforça o compromisso de Coetzee com uma poética de paradoxos que convida ao diálogo.