Audição na fissura labiopalatina: resultados em longo prazo com e sem uso do tubo de ventilação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Souza, Adriana Guerta de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/61/61132/tde-22042024-152101/
Resumo: Objetivo: Caracterizar e comparar a audição e o estado da orelha média na fissura labiopalatina nas condições com ou sem história de tubo de ventilação (TV). Material e Métodos: Estudo retrospectivo de 463 prontuários de pacientes com fissura transforame unilateral não-sindrômica, operados. Foram analisadas otoscopia, imitanciometria, audiometria e história de TV ao longo de 10 anos. Resultados: Dos 440 prontuários incluídos no estudo, 254 (58%) apresentaram história de TV enquanto 186 (42%) não apresentaram. As alterações encontradas nos exames de otoscopia foram mais frequentes nas orelhas com história de TV, e o resultado estatístico revelou: associação significativa entre presença de TV e ocorrência de fluido (p<0,001); ocorrência de opacificação (p<0,001); ocorrência de retração (p<0,001); ocorrência de perfuração na membrana timpânica (p<0,001); e ocorrência de timpanosclerose (p<0,001). A curva tipo B foi observada para 46,4% das orelhas com história de TV comparado à 16,3% no grupo sem TV (p<0,001) e a diferença de 30,1% entre os grupos foi significativa (p<0,001), indicando associação significativa entre TV e ocorrência de curva tipo B. A perda auditiva foi mais frequente para as orelhas com TV (34,1%) do que sem TV (10,3%) e a diferença foi significativa (p<0,001) indicando associação significativa entre TV e perda auditiva. Conclusão: Foram encontrados piores resultados otoscópicos e auditivos em pacientes com fissura labiopalatina com história de TV presente.