Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Stolt, Ligia Raquel Ortiz Gomes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5170/tde-11112019-153158/
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Resumo: |
INTRODUÇÃO: Esta pesquisa constitui um estudo de prevalência, cujo título não pôde ser adequado para \"Quedas acidentais e suas recorrências em mulheres de meia-idade: prevalência e fatores associados\" em virtude da Resolução/USP/CoPGR 6018/11. OBJETIVOS: Analisar as prevalências de quedas acidentais e de suas recorrências em mulheres adultas em 2007 e 2014, bem como as associações dos fatores sociodemográficos, clínicos e de hábitos de vida nos dois momentos. MÉTODOS: Foram realizados dois estudos transversais em 2007 e 2014 dentro do Projeto de Saúde de Pindamonhangaba, PROSAPIN, com amostra aleatória estimada final de 875 mulheres em 2007 e de 1.200 em 2014, com idade de 35 a 75 anos. As coletas das variáveis independentes foram realizadas em 3 etapas: 1) Entrevista face-a-face, 2) Exame antropométrico; 3) Exame sanguíneo. As variáveis de desfecho foram investigadas durante a entrevista: \"sofreu queda nos últimos 6 meses?\" e em caso positivo: \"quantas\"? Estimou-se as prevalências de quedas acidentais e das recorrentes em 2007 e 2014 por ponto e intervalo de confiança de 95% (IC95%). Foram construídos modelos de regressão múltipla para identificar as associações das variáveis independentes com as quedas acidentais e com as recorrências em 2007 e 2014, a partir da Odds Ratio, OR (IC:95%). Utilizou-se o software Stata 14.0 para os cálculos estatísticos considerando-se significante p < 0,05. RESULTADOS: As prevalências de quedas acidentais/2007 foram semelhantes, com valores de 17,6%(IC95%: 14,9-20,5) e 17,1%(IC95%: 14,8-19,8) em 2014, assim como as das recorrências/2007: 5,6%(IC95%: 4,1-7,5) e, 4,7%(IC95%: 3,4-6,3) em 2014. Os modelos de regressão multivariados foram distintos para cada ano, com os seguintes fatores associados às quedas/2007: idade de 50-64 anos, OR 1,81(1,17-2,80), hiperuricemia: OR 3,74(2,17-6,44), depressão: OR 2,07(1,31-3,27), sono ruim: OR 1,78(1,12-2,82), sonolência diurna: OR 1,86(1,16-2,99) e escolaridade: OR 1,76(1,06-2,93). Em 2014, foram mantidas as associações das quedas acidentais com: idade de 50-64 anos, OR 1,64 (1,04-2,58); hiperuricemia, OR 1,91 (1,07-3,43) e depressão, OR 1,56 (1,02- 2,38); acrescidos da síndrome metabólica: OR 1,60(1,03-2,47) e dor musculoesquelética: OR 1,81(1,03-3,18). As quedas recorrentes/2007 foram associadas no modelo de regressão multivariado ao \"quase cair\": OR 2,49(1,08- 5,76); cor não branca: OR 2,23 (1,07-4,67); depressão: OR 4,51(2,11-9,65); diabetes: OR 2,84(1,25-6,45) e hiperuricemia: OR 3,82(1,74-8,37) e em 2014 mantiveram-se associadas ao \"quase cair\", OR 17,11(5,15-56,83) além do sono ruim OR 2,47(1,26-4,84); e escolaridade: OR 0,21(0,05-0,92). CONCLUSÕES: As quedas iniciam de maneira significante em mulheres de 50-64 anos, e a hiperuricemia pode ser um novo fator associado às quedas acidentais e recorrentes. As quedas acidentais foram associadas às variáveis clínicas (hiperuricemia, depressão, síndrome metabólica e dor musculoesquelética) sociodemográficas (idade de 50-64 anos e escolaridade) e dos hábitos de vida (sono ruim e sonolência diurna). Assim como as quedas recorrentes, associadas principalmente com variáveis clínicas (depressão, diabetes, hiperuricemia e quase cair), seguidos pelas sociodemográficas (cor não branca e escolaridade) e pelo sono ruim, representando os hábitos de vida. Com exceção da cor não branca e da escolaridade, os demais fatores associados às quedas acidentais ou às quedas recorrentes interferem direta ou indiretamente na funcionalidade, prejudicando equilíbrio e marcha, aumentando a predisposição às quedas e suas recorrências |