Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Ferreira, Oranice |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17139/tde-18032008-140000/
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Resumo: |
Uma das maiores preocupações relacionadas a segurança transfusional é a possibilidade de transmissão de doenças infecciosas atraves de sangue transfundido, entre as quais se encontram as hepatites B e C, o HIV e a sífilis. Este trabalho teve como objetivo estudar doadores que passaram pelo processo de seleção pré-doação no Hemocentro de Ribeirão Preto e apresentaram resultados de testes sorológicos positivos para essas doenças/infecções.Estudou-se a frequencia dos resultados positivos entre os individuos que doaram sangue no hemocentro de Ribeirão Preto ou em seu posto de Coleta Central,de 1o.de julho de 2005 a 31 de julho de 2006. Os indivíduos com resultados sorológicos positivos confirmados em um segundo teste foram caracterizados segundo algumas variáveis demográficas e socioeconomicas, tendo sido identificados seus fatores de risco e as causas determinantes de sua não-detecção na triagem clínica (TC). Estudaram-se também o comportamento de doadores em relação a auto-exclusão confidencial (AEC) e os fatores determinantes desse comportamento. Participaram da pesquisa 106 doadores, predominantemente do sexo masculino e casados, com menos de 40 anos de idade e baixa escolaridade. Eram principalmente doadores de primeira vez, procedentes de Ribeirão Preto e da região de Ribeirão Preto e pertencentes aos estratos econômicos C e D. As frequencias de marcadores sorologicos positivos encontradas foram: 0,07% para o HBsAg; 0,03% para o anti-HIV; 0,13% para o VDRL; 0,21 para o anti-HCV. Cerca de 40% dos participantes assumiram ter omitido fatores de risco na TC. Os motivos mencionados foram: não se sentir a vontade para falar ou não achar relevante fazê-lo; confiar totalmente nos exames; ter como objetivo conhecer sua condição sorológica; encontrar problemas relacionados a entrevista/triador; não confiar no sigilo das informações; sentir constrangimento diante de acompanhantes. Apenas 1,9% dos participantes utilizaram a AEC, e as justificativas alegadas foram: estar se sentindo bem e, por isso, não julgar necessário; não se considerar de risco;não achar que tivesse mentido na entrevista. Os achados indicam a necessidade de mudar a abordagem dos doadores na TC, de rever os procedimentos de captação de doadores e de reavaliar profundamente os procedimentos de orientação/conscientização dos candidatos a doação, procurando tornar esses procedimentos mais eficazes. |