Evolução físico-química de colostro fermentado naturalmente ou conservado com formaldeído a temperatura ambiente

• Ano de defesa: 1984
• Autor(a) principal: Sugohara, Atushi
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
• Palavras-chave em Português: ANÁLISE FÍSICO-QUÍMICA; COLOSTRO; CONSERVAÇÃO; FERMENTAÇÃO; TEMPERATURA AMBIENTE
• Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11139/tde-20220207-174842/

A preservação de colostro para alimentação de bezerros durante o aleitamento é prática consagrada em países de clima temperado. Procurou-se verificar se a fermentação natural (T1) e a adição de 0,1% de formaldeído (T2), considerados como os métodos mais tradicionais de conservação de colostro naqueles países, seriam viáveis também sob nossas condições de clima sub-tropical. Paralelamente a testes de aceitação e desempenho com bezerros, estudou-se a evolução físico-química do colostro conservado, de 15 vacas holandesas, durante períodos de 28 dias, abrangendo desde o inverno até o verão. O pH, as concentrações de sólidos totais, de proteína total, proteína verdadeira e nitrogênio não-protéico alteraram-se significativamente durante o tempo de armazenamento do colostro. Houve efeito de tratamento apenas em relação ao pH (T1 < T2) e ã proteína total (T2 < T1). Os valores iniciais e finais, e a média das determinações dos parâmetros nos dias 1, 2, 3, 7, 14, 21 e 28 de armazenamento foram os seguintes: (Descrito na Dissertação). Todos os parâmetros correlacionaram-se com pH, sólidos totais e temperatura ambiente, com exceção da cinza. Na época mais quente do ano houve incidência de fungo na camada superficial do colostro fermentado. Removida a camada afetada antes da homogeneização, o material prestou-se normalmente para o consumo pelos bezerros. A composição final relativa aos parâmetros estudados do colostro conservado equivaleu-se à do leite integral, conservando-se porem mais rica em proteína total e cinza. Concluiu-se que ambos os tratamentos preservaram satisfatoriamente o colostro mesmo durante a estação mais quente do ano, quando a aplicação de formaldeído mostrou-se mais segura, apesar de mais onerosa.