Efeito do oídio (Microsphaera diffusa Cooke & Peck) na produção e duração da área foliar sadia da soja

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: Mattiazzi, Patrícia
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11136/tde-20231122-100625/
Resumo: Considerada uma das doenças mais antigas ocorrentes na cultura da soja, o oídio, causado pelo fungo Microsphaera diffusa Cooke & Peck, passou a apresentar importância econômica a partir da safra de 1996/97, atingindo grande parte das lavouras brasileiras, situadas nas mais diversas latitudes. Sob infecção severa, promove a redução da fotossíntese, queda prematura das folhas e, consequentemente, menor rendimento da cultura soja, sendo estes os principais danos causados por este agente patogênico. Entretanto, são poucas as informações científicas que relacionam a infecção pela doença com perdas de rendimento da cultura. Assim, o presente trabalho teve por objetivos principais, a avaliação dos efeitos do oídio sobre a duração da área foliar sadia da soja, procurar relação entre a incidência e severidade da doença sobre o rendimento da cultura e identificar o melhor estádio fenológico para o controle da doença. Com base nos resultados obtidos, pôde-se concluir que: a) o oídio causou queda no rendimento da ordem de 11,5%; b) tanto o benomyl quanto o tebuconazole podem ser utilizados no controle do oídio; c) embora a análise estatística não tenha revelado diferenças significativas quanto à época de aplicação dos fungicidas, melhor formação de vagens e de grãos e melhor performance quanto à massa de grãos e rendimento foram observados para as pulverizações nos estádios R6, seguido de aplicações em R5.3; d) o uso da variável severidade não se apresentou como boa indicadora para se prever ou estimar reduções no rendimento, devido à falta de relação desta variável com o rendimento; e) a variável duração da área foliar sadia (HAD) apresenta relações significativas com a massa e o rendimento de grãos de soja, podendo ser utilizado no patossistema soja-oídio, em face da HAD ser afetada diretamente por esta doença.